Osorio Santana Figueiredo faleceu na madrugada deste domingo aos 91 anos. A última homenagem recebida foi na Semana do Meio Ambiente deste ano (foto arquivo C7) |
Nascido na localidade do Passo do Ivo em 7 de fevereiro de 1926, filho de João Baptista e Maria Zoraide Figueiredo, era considerado a "memória viva" da cidade, por registrar e divulgar os fatos históricos de São Gabriel e considerado uma personalidade respeitada e referência para muitas pessoas.
Foi um dos fundadores de várias entidades, como o CTG Caiboaté, PTG Batovi (o primeiro filiado ao Movimento Tradicionalista Gaúcho no Estado), Associação Cultural Alcides Maya (ACAM), Associação dos Militares da Reserva Remunerada (ASMIR) e dirigiu por muitos anos os Museus João Pedro Nunes e Gaúcho da FEB. Integrou várias entidades culturais, como a Academia Sul-Brasileira de Letras e a Academia de História Militar Terrestre do Brasil, entre tantas outras. Fazia parte também da Mesa Administrativa da Santa Casa de Caridade.
Foi casado com Juracy Lopes Figueiredo e teve os filhos Maria de Lourdes, Marilene e Beraldo. Nos seus livros, contava os fatos históricos e as histórias da Terra dos Marechais. Entre suas obras, pode se citar "Maneco Pereira, o homem que laçava com o pé"; "São Gabriel desde o princípio" e "História de São Gabriel"; "Uma Santa Casa feita de amor"; "Plácido de Castro, o colosso do Acre"; entre tantos outros, e o seu último foi “Azevedo Sodré na história”. Ele estava preparando o que seria sua última obra, um livro sobre os vultos históricos de São Gabriel.
Em 2007, ele foi o patrono da Feira do Livro de São Gabriel. A última homenagem recebida foi na Semana do Meio Ambiente da ArtPet ambiental, de Edison Noble. A cultura de São Gabriel fica mais pobre a partir deste domingo. À família, nosssos sentimentos.
Reportagem: Marcelo Ribeiro
Data: 06/08/2017 11h47
Contato: (55) 3232-3766 / 996045197
E-mail: blogcadernosete@gmail.com
jornalismo@caderno7.com