João Pedro Lemos
Colunista do blog
São Gabriel não tem nada? Ai sim!
Embora seja apaixonado pela minha cidade, o que proponho aqui nessa coluna busco o máximo de isenção. Às vezes escuto de algumas pessoas que nossa cidade não tem nada, então me obriguei a escrever o que de fato São Gabriel tem, mesmo com as dificuldades enfrentadas em todo o país, nossa cidade tem sim muitos atrativos e possibilidades.
Vamos começar pelo Museu Gaúcho da FEB, um dos mais importantes arquivos vivos da Segunda Guerra Mundial, tão discutida nos dias atuais. O prédio, antiga estação férrea, até o local que ainda tem o bebedouro de cavalos, mostrando o tempo e registrando a história, fazem parte do contexto do museu.
O Museu da Igreja do Bom Fim, a tradicional igreja do Galo, o prédio em si já tem sua história que se une ao material do Museu João Pedro Nunes e outros o enriquecendo ainda mais, resgatando aspectos históricos e pitorescos na construção de São Gabriel.
Tratando ainda de questões históricas temos ruínas das charqueadas Vacacai e Santo Antônio, inclusive com as chaminés e tanques de decantação inteiros. No início do século XIX essas eram as grandes indústrias a força geradora de recursos, determinante em nosso estado, especialmente na região sul e toda a economia brasileira.
Monumento à Batalha do Caiboaté e o próprio local em si da batalha, marco da história estadual e nacional, a própria Vila Tiaraju que tem suas riquezas históricas a exemplo da capela lá construída.
Em termos ecológicos temos a Sanga da Bica, Patrimônio Ecológico da cidade, rica em vegetação nativa, tornando São Gabriel uma das poucas cidades da região a ter uma reserva ecológica na área urbana, além da bela vegetação e arborização de nossas praças.
Temos uma pista de Skate que recebeu uma competição que reuniu grande público jovem, além de eventos tradicionais como Marechal Motos que reúne motociclistas de todo Estado, provas de mountain bike com excelentes pistas, pistas naturais para trilhas de bike e a pé. Encontro de jipeiros, carros antigos, motocross, encontro de rebaixados e até de bikes rebaixadas, festejos farroupilhas de tirar o chapéu, festival Estância da Canção Gaúcha, excelentes bandas de pop, no último aniversário da cidade fizeram apresentações fantásticas, e podemos ter mais, muito mais.
Empreendedores e empresários de nossa cidade podem explorar tudo isso da melhor forma. Estive em Porto Alegre no ano passado, e me chamou atenção um evento que pode servir de exemplo. Lá foi realizado um projeto chamado “Uma Noite no Museu”, onde além da visitação aberta até às 0h, eram realizados shows locais. E olha que um grande público compareceu, isso é aproveitar dos espaços com criatividade. Apenas um exemplo claro.
O Domingo na Praça – Uma excelente iniciativa do Poder Público para explorar o belo espaço das praças de nossa cidade, que são lindas como já havia falado. Por isso creio que ideias como essa, uma vez abraçadas pela iniciativa privada também abririam um novo mercado para os gabrielenses e novas oportunidades de lazer e entretenimento.
Evidentemente que outras iniciativas como o da La Bodega que realizou um festival no ano passado com degustação de bebidas e shows, servem como exemplo de sucesso.
Então! São Gabriel tem sim muitas possibilidades, está em cada gabrielense e morador da nossa terra buscar sua exploração. Um potencial maior do que todas as cidades de nossa região.
Tecnologia, sistemas e energia
Certamente todo mundo se deu conta que aos poucos vamos ficando totalmente dependentes da tecnologia, em especial as ligadas à internet. Nisso tudo tem um detalhe importante, aos poucos os setores produtivos também começam a entrar no contexto da dependência. Bom porque se aproveita o tempo, porque as ações ficam mais precisas e no caso da agricultura reduzem-se significativamente as perdas. Até ai tudo bem. O problema é que todo o sistema depende de um item fundamental, a energia. Então fico me perguntando, no caso de termos uma crise de energia até que ponto estamos preparados para movimentar tanta tecnologia?
Em situações que dependem a própria vida humana, como a questão de transportes de alimentos, enfim a própria relação produtor, atravessador, consumidor como ficaria sem rede, sem internet? Questiono isso porque todos os sistemas de internet funcionam a base de energia elétrica, e ainda que venhamos a desenvolver outras formas de energia alternativas em termos de provedores e geradores de sinal e bits a energia elétrica de massa é ainda a principal.
Até que ponto os governos estão investindo e desenvolvendo projetos para esse tipo de alternativa? Ao que tenho visto os sistemas de energia em grande escala, por falta de prevenção podem entrar em colapso e então... Pois é! Pouco se pensou e pouco se debateu a questão da energia, mas é o que move todo o sistema urbano, desde o básico até o lazer. Faltou energia, faltou tudo. Imagine um colapso energético, as consequências não seriam só o breu, mas a falência de todo o sistema urbano, por consequência a falência da vida, razão pela qual é um tema que precisa de nosso cuidado, ser mais debatido e investido em pesquisas. A vida depende da energia, o mundo da tecnologia.
Colunista do blog
São Gabriel não tem nada? Ai sim!
Embora seja apaixonado pela minha cidade, o que proponho aqui nessa coluna busco o máximo de isenção. Às vezes escuto de algumas pessoas que nossa cidade não tem nada, então me obriguei a escrever o que de fato São Gabriel tem, mesmo com as dificuldades enfrentadas em todo o país, nossa cidade tem sim muitos atrativos e possibilidades.
Museu Gaúcho da FEB e antigas charqueadas são atrativos em São Gabriel |
O Museu da Igreja do Bom Fim, a tradicional igreja do Galo, o prédio em si já tem sua história que se une ao material do Museu João Pedro Nunes e outros o enriquecendo ainda mais, resgatando aspectos históricos e pitorescos na construção de São Gabriel.
Tratando ainda de questões históricas temos ruínas das charqueadas Vacacai e Santo Antônio, inclusive com as chaminés e tanques de decantação inteiros. No início do século XIX essas eram as grandes indústrias a força geradora de recursos, determinante em nosso estado, especialmente na região sul e toda a economia brasileira.
Monumento à Batalha do Caiboaté e o próprio local em si da batalha, marco da história estadual e nacional, a própria Vila Tiaraju que tem suas riquezas históricas a exemplo da capela lá construída.
Sanga da Bica, patrimônio ecológico da cidade |
Temos uma pista de Skate que recebeu uma competição que reuniu grande público jovem, além de eventos tradicionais como Marechal Motos que reúne motociclistas de todo Estado, provas de mountain bike com excelentes pistas, pistas naturais para trilhas de bike e a pé. Encontro de jipeiros, carros antigos, motocross, encontro de rebaixados e até de bikes rebaixadas, festejos farroupilhas de tirar o chapéu, festival Estância da Canção Gaúcha, excelentes bandas de pop, no último aniversário da cidade fizeram apresentações fantásticas, e podemos ter mais, muito mais.
Empreendedores e empresários de nossa cidade podem explorar tudo isso da melhor forma. Estive em Porto Alegre no ano passado, e me chamou atenção um evento que pode servir de exemplo. Lá foi realizado um projeto chamado “Uma Noite no Museu”, onde além da visitação aberta até às 0h, eram realizados shows locais. E olha que um grande público compareceu, isso é aproveitar dos espaços com criatividade. Apenas um exemplo claro.
O Domingo na Praça – Uma excelente iniciativa do Poder Público para explorar o belo espaço das praças de nossa cidade, que são lindas como já havia falado. Por isso creio que ideias como essa, uma vez abraçadas pela iniciativa privada também abririam um novo mercado para os gabrielenses e novas oportunidades de lazer e entretenimento.
Evidentemente que outras iniciativas como o da La Bodega que realizou um festival no ano passado com degustação de bebidas e shows, servem como exemplo de sucesso.
Então! São Gabriel tem sim muitas possibilidades, está em cada gabrielense e morador da nossa terra buscar sua exploração. Um potencial maior do que todas as cidades de nossa região.
Tecnologia, sistemas e energia
Certamente todo mundo se deu conta que aos poucos vamos ficando totalmente dependentes da tecnologia, em especial as ligadas à internet. Nisso tudo tem um detalhe importante, aos poucos os setores produtivos também começam a entrar no contexto da dependência. Bom porque se aproveita o tempo, porque as ações ficam mais precisas e no caso da agricultura reduzem-se significativamente as perdas. Até ai tudo bem. O problema é que todo o sistema depende de um item fundamental, a energia. Então fico me perguntando, no caso de termos uma crise de energia até que ponto estamos preparados para movimentar tanta tecnologia?
Em situações que dependem a própria vida humana, como a questão de transportes de alimentos, enfim a própria relação produtor, atravessador, consumidor como ficaria sem rede, sem internet? Questiono isso porque todos os sistemas de internet funcionam a base de energia elétrica, e ainda que venhamos a desenvolver outras formas de energia alternativas em termos de provedores e geradores de sinal e bits a energia elétrica de massa é ainda a principal.
Até que ponto os governos estão investindo e desenvolvendo projetos para esse tipo de alternativa? Ao que tenho visto os sistemas de energia em grande escala, por falta de prevenção podem entrar em colapso e então... Pois é! Pouco se pensou e pouco se debateu a questão da energia, mas é o que move todo o sistema urbano, desde o básico até o lazer. Faltou energia, faltou tudo. Imagine um colapso energético, as consequências não seriam só o breu, mas a falência de todo o sistema urbano, por consequência a falência da vida, razão pela qual é um tema que precisa de nosso cuidado, ser mais debatido e investido em pesquisas. A vida depende da energia, o mundo da tecnologia.