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19 julho 2017

Opinião: O Brasil das Trevas não pode avançar

Tarso Francisco Pires Teixeira
Presidente do Sindicato Rural de São Gabriel
Vice Presidente da Farsul

Como se já não bastassem todas as notícias diárias sobre desmandos e flagrantes de corrupção que invadem os telejornais e inundam as casas brasileiras de pessimismo e cansaço, um fato absolutamente inacreditável jogou sombras sobre a democracia nesta terça-feira, quando o Senado foi tomado pelas trevas. Cinco senadoras, usando uma estratégia da Via Campesina, tomaram de assalto a Mesa Diretora do Senado, partindo para um ato de arbítrio e de violência, dizendo que só devolveriam o comando dos trabalhos se a votação transcorresse do jeito que elas queriam.  O presidente do senado mandou cortar as luzes do plenário, elas comeram quentinhas sob a luz dos seus aparelhos celulares. Eunício Oliveira mandou cortar a luz, mas a escuridão verdadeira tinha tomado conta do Senado quando estas senhoras resolveram partir para o arbítrio e agredir o Parlamento. Goste-se ou não de suas deliberações ou de seus representantes, impedir o funcionamento de uma das Casas Legislativas só porque não se gosta de uma decisão, é típico de quem não reconhece a força dos argumentos, e só conhece o argumento da força.



Decidia-se a respeito da Reforma Trabalhista, que acabou sendo aprovada por larga margem – 50 votos a 26. Se fosse uma emenda constitucional, e não uma simples lei ordinária, também teria passado, dada a dimensão do placar, o que prova que o governo Temer pode não estar tão morto quanto sugere a Rede Globo. Independente de simpatias ou afinidades políticas, a aprovação da reforma trabalhista é um grande avanço a ser comemorado por toda a sociedade brasileira. Não, ela não é perfeita,e contém muitos equívocos, a começar pela proposta que extingue a contribuição sindical, afetando também entidades patronais em um país onde a cultura associativa ainda é escassa. Mas sim, ela produzirá avanços importantes, como o reconhecimento da validade de acordos diretos entre empregadores e representações dos trabalhadores, a formalização de formas modernas de trabalho como o “home Office” e a terceirização, e o reconhecimento da necessidade de regras distintas para o trabalho no campo e na cidade – uma antiga reivindicação da classe rural.  Menos dinheiro com a burocracia para contratação, é mais dinheiro na mão do empreendedor e mais possibilidade de empregos, na cidade e no campo.

O próximo desafio é o da Reforma Previdenciária, que não será fácil. Hipocritamente, muitas pessoas dizem que são a favor de alguma reforma na previdência, mas não dessa que está aí, como se houvesse outra. Não há. A oposição  não propôs outra, até porque esteve 13 anos no poder e só agravou o problema, taxando os inativos.  Pode-se dizer que também não é a ideal, mas é a reforma possível na conjuntura adversa que temos. Os fatos lamentáveis ocorridos no Senado já mostraram quem é o setor contrário – o mesmo que deixou o Senado no escuro por algumas horas, e o país nas sombras por mais de uma década.

Que as reformas prossigam. Das trevas para a luz.
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