Tarso afirma que fechamento do mercado norte-americano para a carne brasileira preocupa o agronegócio (foto arquivo C7) |
Para Teixeira, a perda deste importante mercado pelo Frigorífico Marfrig de São Gabriel – o único do Rio Grande do Sul com habilitação para exportar para os Estados Unidos – pode representar um prejuízo a longo prazo, se a medida não for revertida a tempo de que outros países, que tem o mercado americano como balizador, sigam o mesmo caminho. “Já passamos pelo calvário da Operação Carne Fraca, e esta nova sanção, sem dúvida, é movida pelos interesses dos nossos competidores internacionais, especialmente os próprios pecuaristas americanos. De qualquer modo, é importante que o governo federal consiga resultados na sua ação contra esta medida, sob pena de que mercados realmente rentáveis fechem as portas e diminuam a exportação num momento em que o agronegócio sustenta a balança comercial do país”, assinalou.
O produtor ressalta que este prejuízo vem se somar ao já existente em relação ao Frigorífico Foresta, frigorífico de carne eqüina que exporta praticamente toda sua produção para a Bélgica, e está afetado pelas restrições da União Europeia após a Operação Carne Fraca, da Polícia Federal. O Foresta, ao contrário do Marfrig, não conta com a opção de direcionar a sua produção para o mercado interno. “São indústrias que já vinham abatendo abaixo do ponto de equilíbrio, e uma nova retração no mercado é sempre preocupante. É preciso estar atento a estes movimentos do mercado, para evitar que haja uma crise de renda e de emprego no setor”, declara o presidente.
Reportagem: Cláudio Moreira/Sindicato Rural
Data: 29/06/2017 17h34
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