João Pedro Lemos
Colunista do blog
Momento frágil para a Democracia brasileira
O Brasil, que deveria ser referência no avanço democrático na América Latina, acaba de assinar praticamente o seu fracasso com a crescente e indecente corrupção. Depois dos movimentos políticos conseguirem mobilizar e unificar todo um sonho democrático nas “Diretas já”, eleger e tirar o Collor de Mello, avançar para chegar a uma frente partidária que representasse todo o sonho dos brasileiros, acabamos na vulnerabilidade de uma gestão desastrosa do último partido, que era para ser isento e diferente, mas se destacou pela corrupção, num momento de perigo para a Democracia.
A partir de então o Brasil que começava a se fortalecer como economia mundial vê sua fragilidade crescer, da mesma forma um total descrédito na política administrativa do país com tanto desvio de recursos, e pior, a cada dia se mostrando mais. E cá para nós, em nível mundial, nós que vínhamos crescendo consideravelmente, estamos enfrentando uma situação vergonhosa.
A crescente judicialização da política brasileira demonstra um Executivo totalmente sem força pela corrupção, um congresso sem decisão, cuja última palavra acaba com o Judiciário. É onde nasce o descrédito, “para que elegermos”? A preocupação mais do que com o futuro é: o que pensarão e o que vão esperar gerações futuras da política? No que vão acreditar? Quem vai construir a nova política e de que forma?
Entenderam a gravidade da situação! A Democracia brasileira enfraqueceu totalmente e o futuro ninguém mais sabe ao certo. A consciência coletiva de Brasil, básico para a democracia está perdendo lugar para o individualismo, o que nos torna susceptíveis a golpes, porque a força popular enfraquece.
Como a última experiência administrativa em termos de representação que veio principalmente de sindicatos e movimentos sociais e que seria a grande chance desses avanços se concretizarem fracassou, fico a me perguntar, como recuperar o crédito para a democracia e a política depois de andarmos tanto e cairmos no engodo que caímos?
Sinceramente o momento brasileiro é frágil, a política e a democracia estão agora nas mãos da população e do próprio tempo, infelizmente e fica difícil diagnosticar como será nosso futuro.
Que em meio a nosso contexto difícil venha uma luz viável, possível de reunir a esperança brasileira e latino americana em dias com representação coerente, de homens que levam à vida do povo e a representação popular a sério e com responsabilidade. Cabe a nós fazermos a nossa parte, lutar por isso, buscar por isso, porque a última palavra é nossa, assim como sempre foi com a procuração do voto.
Que por enquanto seja cumprida a Lei e que valha para todos e que pela Justiça Brasileira venhamos a avançar na política administrativa do nosso país.
Colunista do blog
Momento frágil para a Democracia brasileira
O Brasil, que deveria ser referência no avanço democrático na América Latina, acaba de assinar praticamente o seu fracasso com a crescente e indecente corrupção. Depois dos movimentos políticos conseguirem mobilizar e unificar todo um sonho democrático nas “Diretas já”, eleger e tirar o Collor de Mello, avançar para chegar a uma frente partidária que representasse todo o sonho dos brasileiros, acabamos na vulnerabilidade de uma gestão desastrosa do último partido, que era para ser isento e diferente, mas se destacou pela corrupção, num momento de perigo para a Democracia.
A partir de então o Brasil que começava a se fortalecer como economia mundial vê sua fragilidade crescer, da mesma forma um total descrédito na política administrativa do país com tanto desvio de recursos, e pior, a cada dia se mostrando mais. E cá para nós, em nível mundial, nós que vínhamos crescendo consideravelmente, estamos enfrentando uma situação vergonhosa.
A crescente judicialização da política brasileira demonstra um Executivo totalmente sem força pela corrupção, um congresso sem decisão, cuja última palavra acaba com o Judiciário. É onde nasce o descrédito, “para que elegermos”? A preocupação mais do que com o futuro é: o que pensarão e o que vão esperar gerações futuras da política? No que vão acreditar? Quem vai construir a nova política e de que forma?
Entenderam a gravidade da situação! A Democracia brasileira enfraqueceu totalmente e o futuro ninguém mais sabe ao certo. A consciência coletiva de Brasil, básico para a democracia está perdendo lugar para o individualismo, o que nos torna susceptíveis a golpes, porque a força popular enfraquece.
Como a última experiência administrativa em termos de representação que veio principalmente de sindicatos e movimentos sociais e que seria a grande chance desses avanços se concretizarem fracassou, fico a me perguntar, como recuperar o crédito para a democracia e a política depois de andarmos tanto e cairmos no engodo que caímos?
Sinceramente o momento brasileiro é frágil, a política e a democracia estão agora nas mãos da população e do próprio tempo, infelizmente e fica difícil diagnosticar como será nosso futuro.
Que em meio a nosso contexto difícil venha uma luz viável, possível de reunir a esperança brasileira e latino americana em dias com representação coerente, de homens que levam à vida do povo e a representação popular a sério e com responsabilidade. Cabe a nós fazermos a nossa parte, lutar por isso, buscar por isso, porque a última palavra é nossa, assim como sempre foi com a procuração do voto.
Que por enquanto seja cumprida a Lei e que valha para todos e que pela Justiça Brasileira venhamos a avançar na política administrativa do nosso país.