Tarso Francisco Pires Teixeira
Presidente do Sindicato Rural de São Gabriel
Vice Presidente da Farsul
Comer: um ato social
Em um conhecido restaurante da cidade de São Paulo, os clientes são recepcionados por uma frase de Wendel Berry, escritor, filósofo e fazendeiro norte-americano: “Comer é um ato agrícola”. Parece uma daquelas obviedades singelas que de vez em quando se vê por aí, mas é uma síntese muito interessante do ato mais básico da vida humana, e do quanto ele movimento a economia, a sociedade, a nossa própria noção de desenvolvimento e civilização. Meditar a respeito, em um país onde o agronegócio ocupa uma dimensão cada vez maior na economia, é um imperativo categórico para quem pretende pensar o nosso futuro.
O Brasil, que tem 206 milhões de habitantes, produz 207 milhões de toneladas de grãos. Isso é mais que uma tonelada por habitante – Muito mais que o necessário para garantir nossa segurança alimentar, que segundo a ONU, é uma razão de 250kg por pessoa. Isso que nem falamos na produção de carnes, frutas, raízes, hortaliças, enfim, onde o país também é campeão mundial. Cabe à Nação, não somente gestar políticas públicas para que todos os brasileiros tenham acesso, mas também para direcionar de forma estratégica esse excedente destinado à exportação. Não somente ampliando mercados, mas usando esse enorme capital produtivo como ferramenta para exercer a maior vocação internacional do país: promover a paz social no mundo. Se a maior parte dos conflitos e guerras se dá pela escassez de comida, quem tem alimentos pode promover a paz e a harmonia entre as nações.
Acima disso, algo que costuma fugir à análise, é que o campo não produz apenas alimentos. O algodão, o linho e a seda que nos vestem, a madeira dos móveis, a ração animal, e inclusive o papel usado pra escrever esse artigo, tudo isso vem do campo. A roda que tem feito a economia brasileira não parar, apesar da crise da indústria e do comércio, tem também a resposta para o futuro do país – e talvez, do mundo.
Presidente do Sindicato Rural de São Gabriel
Vice Presidente da Farsul
Comer: um ato social
Em um conhecido restaurante da cidade de São Paulo, os clientes são recepcionados por uma frase de Wendel Berry, escritor, filósofo e fazendeiro norte-americano: “Comer é um ato agrícola”. Parece uma daquelas obviedades singelas que de vez em quando se vê por aí, mas é uma síntese muito interessante do ato mais básico da vida humana, e do quanto ele movimento a economia, a sociedade, a nossa própria noção de desenvolvimento e civilização. Meditar a respeito, em um país onde o agronegócio ocupa uma dimensão cada vez maior na economia, é um imperativo categórico para quem pretende pensar o nosso futuro.
O Brasil, que tem 206 milhões de habitantes, produz 207 milhões de toneladas de grãos. Isso é mais que uma tonelada por habitante – Muito mais que o necessário para garantir nossa segurança alimentar, que segundo a ONU, é uma razão de 250kg por pessoa. Isso que nem falamos na produção de carnes, frutas, raízes, hortaliças, enfim, onde o país também é campeão mundial. Cabe à Nação, não somente gestar políticas públicas para que todos os brasileiros tenham acesso, mas também para direcionar de forma estratégica esse excedente destinado à exportação. Não somente ampliando mercados, mas usando esse enorme capital produtivo como ferramenta para exercer a maior vocação internacional do país: promover a paz social no mundo. Se a maior parte dos conflitos e guerras se dá pela escassez de comida, quem tem alimentos pode promover a paz e a harmonia entre as nações.
Acima disso, algo que costuma fugir à análise, é que o campo não produz apenas alimentos. O algodão, o linho e a seda que nos vestem, a madeira dos móveis, a ração animal, e inclusive o papel usado pra escrever esse artigo, tudo isso vem do campo. A roda que tem feito a economia brasileira não parar, apesar da crise da indústria e do comércio, tem também a resposta para o futuro do país – e talvez, do mundo.
Data: 31/10/2016 14h38
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