Presidente do Sindicato Rural, Tarso Teixeira (C), prestigiou o lançamento da força-tarefa contra o abigeato em Rosário (foto divulgação/Sindicato Rural) |
A nova força-tarefa concentra esforços dos diversos órgãos da Segurança Pública e de outros setores, como o próprio setor de fiscalização da Secretaria da Agricultura, e deverá se concentrar nos municípios da Fronteira Oeste e Campanha Central, onde a incidência do abigeato é maior, justamente por serem os municípios que concentram a maior parte da produção ovina e bovina do Estado. No ano de 2015, a incidência de abigeatos no Estado cresceu 25%, e a criação da Força-Tarefa, que será sediada em Rosário do Sul por questões estratégicas, pretende ser uma resposta ao crime.
Tarso Teixeira, representando a Farsul, enfatizou que o setor anseia por ações concretas a partir desta nova força-tarefa, que chegou a ser anunciada pessoalmente pelo secretário Wantuir Jacini, em 2015, na Exposição-Feira de São Gabriel. “O abigeato já não é mais um abate clandestino. É na verdade um abate consentido, no momento em que o Estado deixa de atuar na sua resolução. O abigeato não lesa somente o pecuarista, nem somente o Estado que deixa de arrecadar milhões em tributos, mas a saúde da população. Mais de 90% dos casos de hidatidose, doenças de fígado e brucelose em humanos são originários do consumo de carne não-inspecionada, gerando mais um ônus para o Poder Público e a perda de vidas”, ressaltou.
Reportagem: Assessoria de Imprensa/Sindicato Rural
Data: 22/08/2016 20h59
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