Pelotão, que teve convênio renovado em abril, estaria tendo atrasos por parte da Prefeitura (foto arquivo C7) |
Nos últimos dias, surgiram informações de que o Pelotão Esperança, programa educacional mantido na parceria entre a Prefeitura e o Exército Brasileiro por meio do 9ºRCB, estaria tendo problemas de falhas em repasses por parte da Prefeitura. A questão chegou por meio de fontes e foi confirmada pelo vereador Sildo Cabreira (PDT), que falou da questão na sessão da Câmara de Vereadores nesta semana. A reportagem ouviu também o comandante do 9º RCB, Tenente-Coronel Evandro Lupchinski a respeito, que confirmou estes atrasos, mas que a situação seria contornada.
Na segunda, o vereador Sildo falou do assunto na sessão da Câmara. O parlamentar afirmou que o Executivo se comprometeu com os quartéis da cidade - 6º BE Cmb e 9º RCB, sendo que o primeiro não está desenvolvendo o programa neste ano - e que a Prefeitura não está repassando o que foi acordado. "A Prefeitura está repassando só os profissionais. Não passa material de expediente e nem o lanche".
De acordo com Sildo Cabreira, "o Comandante do 9º RCB solicitou três reuniões com o Poder Executivo e ninguém compareceu na reunião", afirmou ele, que estará entrando com pedido de informação nas próximas sessões. Como representante do Governo, a vereadora Sandra Xarão (PT) afirmou que pedirá esclarecimentos ao Governo Roque. A Vereadora Néca Bragança (PSB) lamentou a situação.
O que diz o Comandante do 9º RCB?
A reportagem ouviu nesta manhã o comandante do 9º RCB, Tenente-Coronel Evandro Lupchinski, a respeito. Ele informou que há realmente dificuldades no repasse do material, mas que segundo a Prefeitura, seriam contornadas. "Segundo o que eles disseram, atrasos na licitação é que geraram este problema, mas é uma coisa que pode ser contornada", explicou.
Lupchinski disse que a relação do Exército com a Prefeitura está excelente e que o programa está transcorrendo de acordo com o combinado. Ele disse que haverá nos próximos dias, o preenchimento de vagas de alunos que evadiram do programa por estarem sendo atendidos por outro programa, o Mais Educação. Mas que não houve maiores problemas, apesar destes atrasos.
Embora o comandante tenha feito o devido esclarecimento, fica a dúvida sobre de quem seria a responsabilidade do atraso no caso da Prefeitura. No ano passado, o programa atendia 80 crianças, sendo 40 no 9º RCB e outras 40 no 6º BE, que não ingressou neste ano. Muitas dúvidas a respeito ficaram no ar. Com a palavra, a Prefeitura.