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07 julho 2015

Logística: agora é tarde

Tarso Teixeira
Presidente do Sindicato Rural de São Gabriel
Vice Presidente da Farsul

Há pelo menos cinco ou seis anos, o Brasil vinha acumulando super-safra após super-safra, e os bons resultados do campo sustentaram, ao longo de muito tempo, todos os demais números do bom desempenho da economia brasileira como um todo. Ainda agora, em plena crise sistêmica e surto inflacionário,o agronegócio ainda possui resultados melhores que os demais segmentos da economia, apesar de não estar imune à onda de desemprego. E, no auge do ciclo de prosperidade, foram diversas as vezes em que lideranças do agro-mercado alertaram o governo para a necessidade de investimentos urgentes na estrutura logística do país.


No entanto, em vez de investir nas parcerias público-privadas necessárias para reconstrução da péssima malha viária, ferroviária e fluvial do país, na modernização dos portos, no financiamento para construção de silos e armazéns maiores, o país gastou os melhores anos do ciclo positivo da economia investindo na sua própria megalomania delirante. Operação militar no Haiti para assegurar um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU (até hoje não conquistado, por sinal), construção de estádios de futebol em locais sem tradição como Brasília e Manaus, fora a assombrosa e pornográfica quantidade de recursos aplicados na Copa do Mundo como um todo. Agora, em plena recessão, a rede de serviços necessária para escoar a produção agropecuária está em plena deterioração, com um agravante: não há dinheiro para investir, não há confiança do setor privado para estabelecer parcerias, e não há também a menor expectativa de que o cenário mude.

A irresponsabilidade e falta de visão, aliada à incompetência e delírios de grandeza, fizeram com que o governo jogasse fora pela janela os anos mais favoráveis da história recente da economia, investindo somente em consumo, e o país perdeu a chance de investir com ousadia na logística interna. Falta de planejamento, de critério e de prioridades, nos trouxeram ao cenário atual. Em breve, no mês de setembro, a Expointer irá reunir outra vez o melhor do agronegócio do Brasil, e sem dúvida, as autoridades do governo não terão muito a dizer neste sentido.

A única coisa que se pode aguardar agora é que a crise seja debelada com rigor, para que o país não se torne, amanhã, uma Grécia – um pária econômico completo. Porque, se assim for, seremos uma versão piorada do caos grego: sem estradas, sem portos decentes e com uma montanha de prosperidade se perdendo nos celeiros. 


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