CPI foi aberta na manhã desta terça na Câmara de Vereadores (foto João Pedro Lemos/Especial C7) |
A política local teve um importante desdobramento na manhã desta terça-feira (31), com a abertura oficial dos trabalhos da "CPI da Doação", que deverá investigar se o atual Governo Municipal cometeu irregularidades ao anuir a venda de uma área que foi doada pela Prefeitura de São Gabriel. A Comissão Parlamentar de Inquérito, composta por cinco vereadores escolhidos por sorteio, escolheu também no sorteio o presidente e seu relator.
A CPI será presidida pelo vereador Paulo Sérgio Barros, Nenê (PDT) e terá como relator Cilon Lisoski (PR). Ela surge após denúncias feitas pelo advogado Flávio Munhoz à Justiça e à Câmara, sobre irregularidades que teriam ocorrido na venda de um terreno que foi doado à Apicultura Jobim pelo Executivo Municipal e que teria tido anuência do Prefeito Roque Montagner.
Segundo o presidente da CPI, a Comissão será dada ciência a todos os agentes públicos, incluindo o Prefeito, além da comunidade gabrielense. As primeiras testemunhas serão ouvidas no dia 7 de abril, a partir das 9 horas na Câmara de Vereadores. Serão ouvidos Flávio Munhoz, Alceu Varella, os ex-prefeitos Rossano Gonçalves e Balbo Teixeira, Edson Jobim, Sílvio Eduardo Estrázulas, Liomar La Flor e o Prefeito Roque Montagner.
A CPI terá como Secretário o vereador Marcos Vieira (PSDB) e ainda é composta pelas vereadoras Sandra Xarão (PT) e Néca Bragança (PSB). As sessões deverão ser abertas à comunidade, pois a comissão deixou claro que fará tudo com lisura e transparência para apurar as responsabilidades e se forem comprovadas irregularidades, buscar as devidas sanções.