Depois de tumulto na sexta, votação deverá acontecer hoje. Vereadores de oposição foram à Rádio São Gabriel, devido à informações ventiladas na comunidade pela situação (foto arquivo C7) |
As manifestações expressas por parte de representantes do Governo Municipal por parte da inserção de ações da Saúde no Plano Plurianual (PPA) e que vem gerando controvérsias na comunidade foram motivo de manifestações do Presidente da Câmara, Marcos Vieira (PSDB) e dos vereadores da bancada de oposição, que falaram à Rádio São Gabriel na manhã desta segunda-feira (3). Os vereadores foram falar a respeito destas manifestações e afirmaram que tudo o que está sendo dito pelos governistas não é verdade.
O Presidente do Legislativo salientou que os projetos que estão sendo afirmados que seriam votados já foram rejeitados e de que a informação de que os programas Mais Médicos e Estratégia Saúde da Família teriam sido reprovados não é verdadeira. "O projeto que eles falam nem está na Câmara, ele foi rejeitado por ter muitos erros e o Executivo está tentando enviá-lo novamente. O que está em jogo na verdade, é a alteração do PPA, para a inclusão das emendas destes programas", afirmou o vereador Marcos.
Ele explica que o Executivo fez foi mandar os projetos de forma errada, primeiro o projeto dos Mais Médicos e do ESF, e em seguida o PPA, quando deveria ter sido o contrário. "Eles estão jogando a comunidade contra o Legislativo, para projetos que nem aqui existem", lamentou. Junto com ele, estavam os vereadores Paulo Sérgio Barros (Nenê), Antônio Devair (Beka) e Sildo Cabreira (PDT) e Cilon Lisoski (PR).
"Na ânsia de querer contratar seus favorecidos, o Executivo fez tudo errado e agora faz esse terrorismo com a comunidade", protestou o vereador Nenê. Eles ainda afirmaram que a contratação dos Mais Médicos é independente do ESF, ao contrário do que anda sendo dito pelo Governo. "A discussão é como os agentes serão contratados. Eles querem colocar o pessoal sem concurso", disse Nenê. O vereador Cilon Lisoski foi mais enfático. "Eles estão indo contra uma lei que foi assinada pela Presidente Dilma Rousseff em junho, de número 12994, que proíbe a contratação de agentes comunitários de saúde sem concurso. Vamos pedir que o Ministério Público interceda para fazer um Termo de Ajustamento de Compromisso com o Executivo para que se contratem os agentes de forma correta. E lamentamos este terrorismo que é feito pelo PT", afirmou Cilon. A votação deverá acontecer na sessão desta noite, a partir das 20 horas, se houver condições.