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Eglon Meyer Corrêa: uma década de ausência na comunidade gabrielense (foto divulgação) |
Neste domingo (7), completamos dez anos sem um líder carismático e médico humanitário. No transcurso do mandato como vice-prefeito, o médico e líder político Eglon Meyer Corrêa morreu no Dia da Independência do Brasil, durante sua recuperação em Pelotas. A notícia pegou a comunidade de surpresa, que se preparava para o desfile da Pátria naquele dia.
Eglon enfrentava um tratamento para complicações cardíacas e faleceu após cirurgia para a troca da válvula mitral do coração. A notícia de sua morte, ocorrida pelas 5 horas da manhã de 7 de setembro de 2004, foi dada pelo radialista José Boaventura Félix, em seu programa "Alvorada Pampeana", e a comunidade começava a externar a dor pela passagem do médico.
O corpo do médico, que foi prefeito entre 1988 e 1992, chegou à São Gabriel na tarde daquele dia. O dia 7 de setembro a partir de então, nunca mais foi o mesmo. Mesmo com a homenagem ao médico e colega Miguel Vinhas Varella em andamento, lembranças a Eglon foram constantes no desfile.
A despedida aconteceu às 20 horas, em um cortejo que percorreu da Prefeitura até a Rua Tristão Pinto, em um silêncio impressionante que só tinha sido visto semelhante na caminhada em homenagem às vítimas da Kiss, em janeiro. A campanha política teve uma pausa por três dias, dado o luto por Eglon Corrêa. Ele foi homenageado na Semana da Pátria de 2009. E nesta década de saudade, não se homenageou o médico humanitário e pessoa que foi Eglon Corrêa.