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Drª Sandra Regina Marçolla Weber - na VidaMed

12 setembro 2014

Desapropriação na Urcamp: Alunos dizem "NÃO" ao Decreto da Prefeitura

Acadêmicos votaram por unanimidade, por dizer "não" ao Decreto e pedir sua revogação à Prefeitura, nesta quinta à noite
Após a reunião de quarta, em que muitas contradições foram detectadas nas manifestações dos representantes do Executivo Municipal e uma incerteza para os alunos, uma definição foi tomada na reunião de acadêmicos da Urcamp com o Pró-Reitor da instituição, Júlio Otaran, na noite desta quinta (11). Em assembleia realizada no Auditório do Campus II, os alunos decidiram dizer "não" à Desapropriação do Campus que abriga os Cursos Superior de Educação Física, Técnico de Enfermagem e o Ensino Médio. 


Na reunião, os acadêmicos debateram a reunião realizada na quarta-feira e após analisar as manifestações dos representantes da Prefeitura, eles decidiram por rejeitar o Decreto e pedir sua revogação. "Não há interesse nosso em acabar com este sonho, e muito menos interromper futuros projetos de quem queira estudar Educação Física ou o Técnico de Enfermagem. Não vai ser subornos, ameaças que farão a gente desistir", afirmou um dos líderes do movimento, o acadêmico Marlon Oliveira.

Pró-Reitor Júlio reforçou que é contra a intenção do Executivo de desapropriar o Campus III e que dívidas estão em dia
Por sua vez, o Professor Júlio Otaran reafirmou a surpresa da instituição com esta decretação feita sem alguma conversação com a Reitoria e de que o Executivo "menosprezou o conhecimento dos acadêmicos" ao levar Secretários e assessores. "Não fomos chamados em momento algum pelo Executivo para negociar, conversar. Por isso não estivemos presentes à reunião. As manifestações tem sido cercadas de contradições e dúvidas", afirmando que o Decreto anterior emitido pelo ex-prefeito Rossano Gonçalves foi essencial para a universidade ganhar fôlego.

"Ao contrário deste ato, houve conversações para a emissão do Decreto anterior, que protegeu a universidade e nos deu o tempo que permitiu suspendermos os leilões, negociar as dívidas e hoje, temos referência do Ministério da Educação por isso. A Urcamp nunca entregou prédio algum para leilão", frisando que as dívidas trabalhistas estão sendo todas pagas e os acordos com o Sinpro cumpridos. Otaran disse que a Reitora Lia Quintana e o Procurador Jurídico Alvaro Meira deverão vir a São Gabriel conversar com os alunos a respeito, para apresentar documentos que comprovam a regularização da Urcamp.

Mas um documento será entregue oficiando a decisão, com o apoio da Pró-Reitoria, ao Prefeito Roque Montagner. O Pró-Reitor ainda questionou os interesses reais por trás deste ato de desapropriação. Os acadêmicos reforçaram que vão continuar a mobilização e que "a força está com a gente". Em votação geral, foi decidido que não será aceito o Decreto e será pedida a revogação. 

Alunos continuarão mobilização nos próximos dias, para resistir até o fim
É mais um episódio da luta contra um ato que foi feito sem ser comunicado publicamente, e que pode trazer grandes prejuízos à comunidade gabrielense e regional. A mobilização dos alunos continuará nos próximos dias. 

Manifestação
Diante da situação, o professor de Educação Física Francisco Gomes se manifestou à respeito, visto opiniões que distorceram as mobilizações. "Venho postar meu ponto de vista em relação a polêmica da desapropriação do Campus III. Mesmo atuando somente como professor e apenas acompanhando as manifestações tive meu nome envolvido na questão", disse. Confira o que ele enviou à redação do blog:

Desapropriação do Campus III da URCAMP
Por mais que se busque explicar e justificar as razões jurídicas que levaram a desapropriação do campus III da Avenida Antonio Trilha, mesmo que se queira atribuir as responsabilidades do ato a administrações anteriores, neste momento, o teor da medida que repercute socialmente, é no mínimo suspeito. Este patrimônio realmente teve pedido de desapropriação em 2012 e isto é de pleno conhecimento de todos, professores, acadêmicos, funcionários e da comunidade gabrielense, pois de fato, ninguém é bobo ou mal informado sobre esta questão. Acontece que naquela época, o verdadeiro motivo era bem claro, tinha-se consciência do que se estava fazendo. Tratava-se de uma questão de sobrevivência do curso de Educação Física em São Gabriel e todos os segmentos da comunidade estavam imbuídos do mesmo objetivo e compartilhavam a mesma causa. Portanto, não existe nenhuma forma de manipulação leviana que venha sequer admitir a idéia de menosprezar a inteligência dos jovens alunos e acadêmicos que estudam no Campus III, idealizadores das manifestações realizadas frente ao campus. 

O direcionamento que está sendo conferido ao acontecimento, desta vez, não convence ninguém a acreditar que a desapropriação do Campus III para instalação de centro de eventos, câmara de vereadores ou etc. e tal, venha ser mais proveitoso para a comunidade do que um dos cem melhores colégios de ensino médio do país. Que a desapropriação do Campus III venha a ser mais proveitoso para a comunidade que o curso técnico de enfermagem que fornece a grande maioria da mão de obra na saúde da Santa Casa de Caridade. Que a desapropriação do Campus III venha ser mais proveitoso para a comunidade do que o curso superior de Educação Física, um dos melhores do Brasil segundo a revista Guia do Estudante que será lançada em outubro de 2014, cujos seus egressos preenchem quase a totalidade dos profissionais da área na rede municipal de ensino. Na verdade, a maneira como foi divulgada a medida pelo executivo é que deve ser revista como forma de amenizar a repercussão negativa do fato. 

Entende-se que na hora que os envolvidos sentarem-se juntos e colocar-se na mesa as conveniências comuns, chegarão à conformidade de pareceres e assim, então, seja possível afirmar que tudo não passará apenas de um mero mal entendido. É necessário, porém, que o executivo venha manifestar publicamente seu empenho na manutenção do ensino de qualidade desenvolvido nas instalações do campus III para que não paire dúvidas quanto às verdadeiras intenções de parceria de interesses em prol da excelência do ensino em São Gabriel. Gostaria ainda de deixar claro que há 28 anos faço parte do quadro docente do curso de Educação Física da URCAMP e não participo de nenhuma agremiação política ou partidária.
Professor Francisco Iniolde Marques Gomes

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