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21 agosto 2014

Papo Reto no Caderno7

João Pedro Lemos
Colunista do blog

Falta Política de emprego no país (I)
A falta de investimentos em nossa região vem criando uma situação bem complicada, especialmente a falta de empregos, situação que acaba frustrando muitos jovens, que sem perspectivas, por vezes acabam aderindo ao crime. De um lado vemos a cultura do consumismo estimulando gastos muitas vezes desnecessários e de outro o desemprego reduzindo oportunidades. 


Nossa região carece muito de investimentos da área industrial que geralmente abarca grande quantidade de empregados, carece de investimentos das áreas Federal e Estadual, como forma de estimular a geração de empregos na região que agora dispõe de várias universidades. Reduzir investimentos a programas sociais não soluciona o problema em longo prazo nem cria a perspectiva de ter a própria renda, enfim construir a própria vida com a dignidade do seu trabalho. 

O problema maior, contudo é a falta de uma política de emprego em nível nacional. O país de tantos programas sociais não desenvolveu o mais importante, política de geração de empregos. Programas sociais são próprios de países fortemente capitalistas e o Brasil está no seu auge. Então! Discurso socialista sem política de geração de empregos vira demagogia. Empresas que lucram milhões e milhões e que não tem metas de empregos essa é a realidade do nosso país, levando-se em conta as proporções estamos longe de solucionar o problema de gerar emprego e renda e nos tornamos sim o país do lucro fácil. 

Para reduzir a criminalidade só com oportunidades e isso passa imprescindivelmente pela geração de empregos que só é possível com uma política decisiva na área. Hoje é uma questão de humanidade e urgência, esse deveria ser o maior programa social do Brasil, gerar emprego. 

Falta política de emprego (II)
Dando seqüência a esse tema tão importante que, aliás, o Brasil e os principais países de 3º mundo carecem tanto é bom destacar que o nosso país se fala muito da falta de mão de obra especializada, esse é o principal discurso usado para justificar o desemprego, e de fato ai está parte do problema, a educação.  E a educação brasileira vai mal, maquia-se de todo o jeito, com quotas, facilitação no acesso, mas tudo papo furado o que estão fazendo de fato é desqualificar a educação para cada vez mais o cidadão depender de favores políticos e governamentais. Fim do vestibular e outras mudanças vão chegando ao mesmo tempo em que os alunos aos poucos não podem ser reprovados. O que isso de fato faz? Só uma coisa, enfraquece a educação e desprepara o cidadão até mesmo para se profissionalizar. O sistema começa se quebrando ai. É preciso mudar isso, mas tem todo um conjunto lógico para entender.

A OPORTUNIDADE – Uma questão bem diferente, oportunidade de fato se dá quando todos têm o mesmo potencial para as mesmas oportunidades, mas para isso é preciso emprego para que, por exemplo, os pais possibilitem aos filhos condições reais para estudar, quem sabe estimular através de promoções os alunos com as melhores notas, levando-se em conta certa proporções contextuais. Isso é também investir na educação, a cidadania é um conjunto.  Programas como Bolsa Família falham porque se tornam assistencialismo. Imaginem só, alguém receber um benefício e ao mesmo tempo o país lhe negar a oportunidade de um futuro com dignidade. E essa dignidade só é possível realmente no momento em que o país tem uma política de emprego em que o cidadão recebe o apoio para um próximo passo. Agora reflitam que passo na atualidade vai dar quem recebe um benefício desses se não existe uma política de emprego? 

QUESTÃO DOS IMPOSTOS – O país recolhe tanto em impostos que os trabalhadores pagam quase a metade de seus dias trabalhados no ano para pagá-los. As empresas e empreendimentos nem se fala. Entendo que em termos emergenciais se o governo reduzisse impostos a quem gera mais emprego, seria uma alternativa, que ao menos a metade de impostos fosse reduzida por um determinado índice de emprego e renda para o cidadão. O país atualmente está virado só em exploração, todo mundo quer lucrar e lucrar, para o governo é bom, mais lucro, mais impostos. Em termos sociais péssimo, menos emprego, menos renda, menos consumo, menos produção e assim vai, por isso, gerar emprego é básico para alavancar todos os setores. 

Está na hora de rever essas questões, de buscar no lucro abusivo a geração de mais empregos para mudarmos o rumo de nosso país. E se o mundo não rever tudo isso em pouco tempo teremos aumentando a massa gigantesca de pessoas pobres enquanto meia dúzia usufruem lucros abusivos pela simples falta de uma política de emprego, até que tudo se transforme num caos. Hora de rever conceitos na economia e na política de gestão.

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