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07 junho 2014

Obrigado, Fernandão

Marcel da COHAB
Colunista do blog

A pedido do amigo Marcelo Ribeiro e também em virtude de ser colorado, dentre várias manifestações minhas na rede social, deixo o seguinte depoimento:

Como colorado vivi minha adolescência, nos anos 90, vendo o Internacional padecer com a mingua de vitórias e conquistas. Eis que, em 2004, num GRENAL tão complicado quanto todos os demais grenais nestes mais de cem anos, aos 36 minutos do segundo tempo, Élder Granja cruza da direita e o estreante Fernandão sobe para cabecear a bola e, segundos depois ao cair ao solo, pisa os pés no gramado como um dos maiores ídolos que estava nascendo na história colorada. Mais que um gol, ele inscreveu seu nome na história do maior clássico do mundo. Por isso só, Fernandão já estaria na história como tantos outros atletas do Inter que se consagraram apenas num GRENAL como Nando, Nelson e tantos jogadores que tiveram seu dia de glória no clássico.


Fernandão: o mito que ultrapassou as barreiras da rivalidade. Uma morte sentida pelo futebol brasileiro
Mas Fernandão foi mais que isso. Foi o símbolo da era mais vitoriosa do Internacional. Por causa dele, muitas criançsa hoje são coloradas. Por causa dele, eu - que nunca tive vergonha de ser colorado, aliás, não devemos ter vergonha de fazermos algo que é honesto, ou seja, torcer; eu que sempre tive orgulho disto - passei a vivenciar o clube que torço seguindo sua senda de vitórias em plagas distantes. Ídolo dos colorados, respeitado pelos gremistas, adorado pelos gaúchos. Um goiano de nascimento com jeito de gaúcho - e aqui não quero subestimar Goiás e os outros Estados, ams Fernandão tinha jeito de gaúcho.

Estamos carente de ídolos na vida. Aliás, a vida é curta e o que fica da gente quando daqui passamos, são as coisas que fizemos. E que deixemos todos coisas boas neste mundo como Fernandão deixou. O mundo tão errado que vivemos, talvez exista o paraíso, o céu, pois muita gente boa parte precocemente e sem explicação.

Super-heróis não deveriam morrer.

Para nós colorados, a perda precoce do Fernandão se compara ao que foi a perda do Ayrton Senna para o Brasil.

O contato mais próximo que tive com Fernandão, foi em 2012 quando fizemos um samba para a Esola de Samba Estado Maior da Rio Branco, de Canoas, onde homenageamos os ídolos colorados. A escola visitou o Beira-Rio (inclusive recebi um email do Inter agradecendo o samba) e Fernandão, ao ouvir o samba, ficou feliz com o trecho "Fernandão tal qual Falcão, ídolos de uma nação" pelo fato de o compararmos a Falcão como ídolo maior. Fernandão escutou o CD no carro e ficou com o samba.

E nós ficamos sem entender algumas coisas da vida. Mas que fiquemos com o que ele nos deixou: vitórias, personalidade, sensatez, cordialidade, amor e respeito. Nós vermelhos, os azuis, os brancos, os negros, todos nós.

Obrigado, Fernandão, que você ao lado de Deus ilumine sua família, sua esposa e seus filhos gêmeos, pois a missão pra quem fica é árdua.

E que nós todos, vivamos, aproveitemos a vida, pois a linha divisória com a passagem é tênue.

Deus nos abençoe!

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