E o Caderno7 promove mais uma estreia de colunista. A professora Sodê Freitas, conhecida de muita gente, estreia seu espaço de opinião no blog mais lido da cidade e região. Pedagoga, especialista em Educação - Interdisciplinaridade e Transversalidade, professora municipal e que escreve no Folha da Classe e Recanto das Letras, também passa a escrever no Caderno7. Com vocês, Sodê Freitas:
Sodê Freitas
Colunista do blog
EIS QUE “CINQUENTEI”... ARREPIEI...
E parece que foi ontem, ainda menina e esperando somente pela sonhada idade – meus 15 anos – Que alegria quando completei tão doce, linda e tenra idade. E os 18 anos então? Conquista da maioridade, achando também que teria mais liberdade. Mas, no meu tempo? Quanto engano! Tive que encarar a senhora responsabilidade, esta sim, já que batia à minha porta. A partir daí com o olhar mais focado no futuro e com inúmeras perspectivas. Alguns sonhos adiados, muitas realizações, assim como decepções e frustações, mas quem não as tem? Normal, faz parte da nossa formação como ser humano e serve para nos tornar mais fortes, mais confiantes.
E o tempo foi passando. Passou depressa. Aliás, o tempo é muito veloz. E a tão temida idade da loba chegou bem de jeito, sorrateiramente, abalando a minha estrutura e trepidando meu emocional. Mas vendo pelo lado bom, sob outro ângulo, completar 40 anos é perceber que não se perde a juventude, só é preciso saber que ganhou maturidade e um par de asas. Pois bem, superados então os bons tempos da maturidade, com algumas agradáveis surpresas, outras nem tanto. Contudo, todas servindo e contribuindo para o meu crescimento tanto pessoal como profissional. E não é que neste vai e vem rapidamente “cinquentei”? Confesso que arrepiei perante a receosa chegada, mas, sobrevivi e cá estou graças a DEUS. É a lei da natureza, da nossa pessoalidade e estou confiante de que será a minha melhor idade.
Pois, “existe somente uma idade para a gente ser feliz, somente uma época na vida de cada pessoa em que é possível sonhar e fazer planos e ter energia bastante para realizá-las a despeito de todas as dificuldades e obstáculos. Essa idade tão fugaz na vida da gente chama-se presente e tem a duração do instante que passa”. Por isso, “bora” viver e não ter a vergonha de ser feliz seja na idade que for. “E, que não tenhamos medo da velhice, tenhamos medo das rugas da alma, pois essas nos matam em vida”!
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