João Pedro Lemos
Colunista do blog
Um novo tempo para ser vereador
Um ano que vem destacando o trabalho de uma oposição atuante na Câmara Municipal de Vereadores com uma forte fiscalização nas ações do Executivo. Grandes debates, questionamentos com dados, denúncias e acima de tudo vindo a plenário as reivindicações e queixas da comunidade. Acompanhando de perto o trabalho dos vereadores, especialmente de oposição tenho notado um grande interesse pela comunidade.
E a grande força vem realmente da POPULAÇÃO. Os gabrielenses estão de olho cada vez mais nos seus vereadores, questionando, procurando informações e apoio nos seus pleitos. Sempre pensei que chegaria o dia em que a população viria a interagir tão de perto com seus edis e estou vendo, pois qualquer assunto que envolva entidades e instituições e um número razoável de gabrielenses, o plenário da Câmara fica lotado, mostrando “nós estamos aqui”, votamos em vocês e queremos posição clara e coerente, “afinal quem está do nosso lado?”
Isso está acabando com posições políticas que embalavam os chavões “pelego” e “em cima do muro”, aliás, nesse sentido o Facebook também tem sido imprescindível, bobeou, derrapou e lá estão os eleitores de plantão cobrando posição, exigindo decisão.
O bom é que este parlamento é o que o povo quer, gostam do debate, do verdadeiro e a carta está jogada, vereador sem posição clara não vai ter mais vez. Tem que mostrar de que lado está a favor de quem e do que.
Escola Especial, Desapropriação, todos os assuntos mobilizaram grupos até o Legislativo. Votos de Louvor, Congratulações, pedidos de providência, anteprojetos, tudo está na análise dos eleitores nada mais escapa a esse crivo.
É o certo, o voto é quem coloca e dá papel a esses homens e mulheres que lá representam à comunidade e essas ações populares levam a outro patamar, os vereadores assim se tornam mais valorizados, criam mais importância junto a comunidade que pode contar com alguém para defendê-la. Até mesmo os demais poderes passam a olhar os vereadores com outros olhos quando vêem que a própria comunidade passa a confiar nos mandatos, na procuração que o voto dá para representa-los.
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