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03 setembro 2013

Um símbolo da história conservado com simplicidade na Viação Férrea

Ermida que indica o lugar em que morreu uruguaio existe dentro de residência na Rua Rivera
Fatos da história são feitos para ser lembrados, mesmo que sejam tristes, pois fazem parte da memória de um povo. É o caso do "Degolado da Santa Casa", um episódio ocorrido durante a Revolução Federalista de 1893, em São Gabriel, onde um jovem uruguaio, Ramão Rodrigues foi morto por bandidos nas proximidades da Viação Férrea após ter sido retirado da Santa Casa. E muitos não imaginam onde está a ermida (pequena capela) que marcou o fato, tornando o uruguaio um "santo do povo" e que está na Rua Rivera. 


A capela está bem cuidada, dentro de um terreno onde foi erguido uma moradia há mais de 20 anos, e atualmente pertence à família da jovem Stéphanie Ayres Teixeira, 17 anos, que reside no local com o pai, Francisco e a irmã, Francyele. Ela conta que desde que vieram morar na rua, ela já tinha uma casa ao lado edificada, e quando passaram a residir ali, a família começou a cuidar da capela. "Moro aqui desde a infância, e a casa já existia no terreno onde está a capela. Mas aqui muito antigamente, existiam os terrenos baldios", frisou.

Stéphane: local é bem resguardado pela família dela
Ela salienta que desde então, a família cuida do local. "Aqui dentro, fica bem mais seguro, e no Dia de Finados, fazemos a manutenção", explicando que antigamente, as pessoas vinham visitar o local onde Ramão foi assassinado, em devoção ao jovem. "Tinha um senhor mesmo, que vinha sempre nos Finados, para visitar a capelinha e fazer orações por ele, a pedido da mulher, que disse ter visto ele pedir em um sonho", afirmou. Ela salienta que dentro do terreno, a capela fica segura e livre de vandalismos. Perguntada se Ramão poderia ser um protetor espiritual da família, a jovem salienta que o cuidado com o local é para que não caia no esquecimento. A capela conserva placas de graças alcançadas, com mais de vinte anos de registro. Com atitudes como estas, a cultura popular permanece viva em São Gabriel.

Saiba mais
De acordo com o livro "História de São Gabriel", do historiador Osorio Santana Figueiredo, durante a Revolução Federalista de 1893, ninguém escapava da fúria resultante do conflito entre chimangos e maragatos. Matadores profissionais não poupavam nem crianças e idosos. Em um destes episódios, a Santa Casa de Caridade foi invadida em uma noite de janeiro de 1894, onde um grupo de bandidos entrou na instituição e raptou um jovem enfermo. Levado para as cercanias da Viação Férrea, foi impiedosamente degolado. De nome Ramão Rodrigues, tinha 24 anos e era uruguaio. A morte do jovem pode ter tido motivos políticos. 

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