Sessão chegou a ter momentos tensos, mas se chegou a um acordo no final |
A sessão da Câmara de Vereadores da noite desta segunda (15) teve como principal debate a votação da renegociação das dívidas da Prefeitura com o Instituto de Previdência dos Servidores Municipais (IPRESG), cuja regularização pode colocar o cadastro do município em dia e receber recursos. Mas devido à problemas que o Projeto de Lei estaria apresentando, os vereadores da oposição pediram mais uma semana para solicitar um parecer ao IGAM, o que gerou discussão dos vereadores do governo, que defendiam a votação imediata do projeto.
As maiores discussões foram entre os vereadores Karen Lannes (PSB) e Cilon Lisoski (PR), líder do Governo na Câmara. "Apenas queremos que se corrijam erros que foram encontrados no Projeto, o que incorreria em irregularidades que podem trazer graves problemas à Administração", explicou a vereadora do PSB. Cilon argumentou que o projeto deveria ser votado para que a comunidade "não sofresse prejuízo". "A comunidade não pode mais ficar à espera desse projeto, precisamos votar para que recursos não sejam mais trancados", rebateu.
A sessão chegou a ficar tensa por vários minutos, com muito bate-boca entre os vereadores. "Não podemos, por imposição do Governo, satisfazer a sua vontade. Se votarmos errado isso, todos vamos ser responsabilizados por erros que venham a acontecer", reagiu o vereador Antônio Devair (Beka, PDT). O vereador Marcos Vieira (PSDB) chamou Cilon de "homem-bomba" por querer fazer algo com pressa e que poderia trazer "consequências desastrosas para a Administração", frisou.
A vereadora Sandra Xarão (PT) propôs que o projeto fosse votado nesta terça, mas não foi aceita. Em uma breve suspensão da Sessão, os vereadores Valdomiro Lima (PSDB) e Caio Rocha (PP), conseguiram convencer Cilon a ceder e postergar a votação para a segunda-feira, 22 de julho. "Neste meio tempo, buscaremos um parecer junto ao IGAM para ver a viabilidade e corrigir o projeto", salientou a vereadora Karen.
Reposição - A Câmara votou e aprovou também a reposição salarial dos servidores públicos municipais, em 6%, na mesma sessão. O projeto foi proposto pelo Executivo, e enviado à casa após reunião com o Sindicato dos Servidores Municipais.
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