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21 fevereiro 2013

Sentiu o cutuco?

Juarez Trindade
Colunista do blog

REFRESCANDO MEMÓRIAS
A época de dizer que a “proximidade” com o poder era determinante para conseguir recursos já acabou faz tempo. Esse argumento não se sustenta mais nos fatos e nas leis. Hoje, haja vista a transparência quase total e a permanente liberdade de divulgação, esse tipo de coronelismo do “primeiro os meus” perdeu espaço para o “primeiro os bons projetos”. O deputado A ou B, do partido C, D ou F, quando libera verbas da sua quota de emendas para as cidades, necessita ter projetos que as justifiquem. Se não houver, ele não vai botar o seu na reta, empenhando recursos em obras de papel. Alguns ainda fazem isso, mas pagam o preço logo em seguida, à vista das fiscalizações cada vez mais severas.


Leve-se em conta, bem assim, que o deputado vai gravar dinheiro  para os locais que LHE interessam eleitoralmente. Um deputado da Região das Hortênsias não vai dar uma emenda para o povo de Quaraí, salvo por uma ligação sentimental muito forte ou por eventuais pretensões à majoritária, muito raramente. Mas, normal e politicamente, é bobagem.

Vejam aí em São Gabriel, por exemplo. Os últimos prefeitos, Balbo e Rossano, se abraçavam a qualquer Deputado e a qualquer Governador, ENQUANTO PREFEITOS! Por que Brizola, nos estertores de Collor, era o único Governador (Rio) que ainda o apoiava, levando pau de todos os lados? Porque a linha vermelha, vital para o Rio, ainda dependia de recursos a serem liberados! E na época isso era a regra do jogo – toma lá, dá cá. Ali Brizola era o GOVERNADOR, não o cara que todos sabem, capaz de se botar em qualquer um pra defender as suas posições.

Esses dois aí acimas citados, com esse comportamento, demonstraram colocar a cidade acima de suas preferências pessoais, quando se tratou de buscar recursos. São cheios de defeitos, claro. Ninguém consegue passar incólume por 5 mandatos na Prefeitura, somados, sem provocar ressentimentos e ver a probidade questionada.

Mas deviam, sim, Balbo e Rossano, ENQUANTO PREFEITOS, prestar salamaleques e rapapés a qualquer deputado, ao governador de plantão e ao presidente da hora, independentemente da cor partidária. Deputado não tem amigos, tem eleitores; o Governador tem mais de 460 cidades a atender e um Presidente da República, bah, nem precisa falar...!

Não dá pra ficar se fresqueando quando a sua comunidade está em jogo. Sectarismo está nos programas e na ideologia de cada um. Na hora do trabalho, respeitado o projeto para a cidade, o partido é São Gabriel!

Esse minha casa minha vida, por exemplo, veio porque Rossano foi atrás e a cidade deu a contrapartida. Outros municípios não levaram – inclusive do PT – por não terem projetos e não haver enquadramento nas condições do programa! O mesmo valeu para a URCAMP,  à época, graças ao embrião já existente da FESG e sucedâneos, desde a época da Áttila Taborda, bem trabalhados por Balbo. Não estou comparando grandezas, claro; estou exemplificando comportamentos de administradores voltados para a comunidade.

Outra coisa a ser bem pensada é a questão de fazer obras com recursos próprios ou não, que alguns insistem em se gabar quando conseguem.

Além de ser firula política, de necessariamente ter de ser visto o contexto em que esses “recursos próprios” apareceram, eles também podem ser lidos como “fazer caixa” à custa de outras rubricas orçamentárias (em cima de salários, comumente), só pra depois dizer-se bom gestor. A contrapartida a projetos estaduais e federais é, em termos dos cofres municipais, recursos próprios, pois são “carimbados” no orçamento e se vinculam às obras que lhes deram causa. O melhor, sempre, é aproveitar os existentes em outras esferas de poder e em Bancos de fomento, que normalmente só exigem, além de um bom projeto aprovado, uma contrapartida, maior ou menor conforme o caso.

O ideal seria uma cidade contar, como receita,  com o “máximo de receitas próprias e um mínimo de transferências”; nas despesas, “um máximo de transferências e um mínimo de próprias”. Quanto mais nos aproximarmos desses axiomas aí, melhor.
Sentiram o cutuco?

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