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14 fevereiro 2013

Opinião do leitor: Água no Feijão, que Chegou mais Um

Tarso Francisco Pires Teixeira
Presidente do Sindicato Rural de São Gabriel
Vice Presidente da Farsul

Nos tempos em que tinha tempo pra acompanhar Carnaval pela televisão, costumava torcer pela Portela, que sempre trazia belos desfiles para a Marquês de Sapucaí. Este ano, no entanto, fiquei imensamente satisfeito com a vitória da Acadêmicos de Vila Isabel no desfile de escolas de samba do Rio de Janeiro. A escola teve uma performance impecável com o samba-enredo Brasil Celeiro do Mundo: Água no Feijão, que Chegou Mais Um, e demonstrou a simpatia popular por um segmento da economia que costuma ser demonizado pela imprensa: o agronegócio.


Não é de hoje que alguns pretensos “especialistas” de plantão responsabilizam o agronegócio por todas as mazelas sociais do país. Mesmo diante da realidade dos números que apontam o campo como o único setor da economia nacional que verdadeiramente cresce, não falta na mídia quem veja isso como o sinal vermelho do apocalipse, o anúncio do holocausto da atividade industrial. Como se o agronegócio não tivesse, em sua própria estrutura, uma grande gama de serviços industriais que geram emprego e renda, como os frigoríficos, as fábricas de máquinas agrícolas, os laboratórios de pesquisa e tantos outros sistemas. O resultado está aí: No segundo trimestre de 2012, o agronegócio brasileiro cresceu 4,9%, enquanto a economia nacional como um todo cresceu apenas 0,4%.

Felizmente, o povo brasileiro costuma ser mais esperto que seus pretensos intérpretes, e na festa mais popular do país o povo deu seu recado. Apesar de certa esquerda urbana apresentar os produtores rurais como desmatadores sem coração, o povo brasileiro conhece a verdade. Não há brasileiro que não tenha alguém em sua família com raízes no campo, e que não saiba como o produtor rural é, na grande maioria dos casos, um cooperador da preservação ambiental.

Talvez o executivo da grande cidade não saiba dar valor ao segmento econômico de onde vem o linho de sua gravata, o algodão do seu terno, a madeira de sua escrivaninha, e o alimento de sua família. Mas o povo brasileiro reconhece o setor da economia onde o Brasil já é de Primeiro Mundo, como campeão da produção de grãos e proteína animal. Tinha que vir mesmo de uma festa de apelo popular o reconhecimento que a elite política e intelectual do país se nega a prestar, porque são mais afeitos à cultura da miséria do que a um setor que realmente promove prosperidade para as pessoas. Como dizia o imortal Joãosinho Trinta: “Quem gosta de pobreza é intelectual”.


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