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09 fevereiro 2013

Literalmente, Falando de Música

Alberto Perdomo
Colunista do blog

O Luto e a Música
A música movimenta o mundo desde o início dos tempos. Não há vida sem som. Não há como passar a eternidade sem música. Não há uma vida ou alma que não escute uma bela melodia. Toda canção tem um proposito, um destino, um alvo. Não há acorde nesse mundo que não se reconheça até mesmo pelo mais leigo mortal no assunto. Até pela mais nobre alma no plano superior.


Não culpem a música por acidentes e incidentes que aconteçam ou venham acontecer. É bem tipo assim: “não existem más companhias e sim, suas escolhas que são erradas”. Não venha me dizer que “High Way To Hell” do AC-DC, se tu ouvires, vai leva-lo direto ao inferno. “Forever Young” do Alphaville não lhe fará mais jovem e nem ao menos voar. Existem canções que fazem lembrar de amigos. Canções que fazem lembrar de amores passados, de amores amargados. De entes que partiram. A música é uma questão de estado de espírito. Tem que se estar bem para curtir, deprimir, extravasar, dormir, deitar, amar, brigar... A música liberta, mas também dependendo do lixo que tu escutas, te aprisiona. Eu canto a dor. Eu canto a alegria. Eu faço muita gente chorar de saudades. Eu faço muita gente rir da vida. Prefiro fazer as pessoas gravarem em suas mentes um pequeno momento em uma frase de qualquer canção.

Atualmente eu ando muito triste e sem inspiração para tocar, compor ou cantar. Minhas melodias, por mais que eu tente modifica-las, são melancólicas e raivosas. Não quero fazer nenhuma música de protesto porque isso foi muito bonito e inútil nos incríveis anos 80. Não me sinto a vontade. Sinto um vazio sem fim. 27 de Janeiro de 2013 não sairá da minha cabeça. Eu ainda não chorei pelos meus amigos e parentes mortos. Jamais irei tocar sem vontade ou por obrigação.Passo os dias e madrugadas, afundando minhas mágoas em vinis do Pink Floyd, Led Zeppelin, Ninna Simony, Billie Holiday, Simon e Garfunkel, Elvis, etc, etc, etc...

Se eu tenho que respeitar a vontade de uma maioria carnavalesca porque “pensam que acham que a vida continua” eu lhes digo: A VIDA NÃO MAIS CONTINUA PARA QUEM PERDEU OS SEUS NESSA TRAGÉDIA. Por isso, respeitem quem tem uma dor infinita para conviver até o final dos seus dias. Vivam a vida. Vivam as suas vidas.


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