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06 fevereiro 2013

Fiscalização interdita lancherias na cidade

Em uma ação que começou na noite de terça-feira (5), reunindo o Setor de Fiscalização da Prefeitura, Brigada Militar e Vigilância Sanitária, entre outros - e que gerou questionamentos na comunidade - várias lancherias foram fechadas sob a alegação de denúncias que teriam sido feitas. O que se questionou foi o rigor da ação, sendo que não havia notificação prévia.


De acordo com informações que obtivemos, em uma das empresas interditadas - e que reabre logo mais à noite, após conseguir esclarecer a situação - era por que apesar de possuir todos os certificados de cursos exigidos, a falta de um ajuste que poderia ter sido contornado com uma notificação, causou uma interdição direta.

Segundo nos relatou um dos proprietários das empresas "interditadas", Alexandre Olmes, da Pizza D'Cone, mesmo com toda a documentação em dia, foram interditados. "Apenas por falta da documentação original, que está na ASPEME para ajustes de endereço, fomos interditados. Esclarecemos que temos todos os certificados dos cursos exigidos, como Bombeiros, Saúde, Higiene e Alimentação, e mesmo assim, nos interditaram, quando poderiam apenas ter nos notificado", relatou.

Outras empresas foram interditadas, por motivos que segundo opiniões, não justificariam tal rigor, mas conseguiram regularizar e já estão funcionando normalmente hoje. O que se questionou foi a rigidez da ação e os seus critérios, sem ao menos notificar a empresa para se adequar ou obter a documentação que falta.

O que diz a Prefeitura?
Entramos em contato com o Assessor de Comunicação Social da Prefeitura, Paulo Elmano Borges, sobre a questão, e o mesmo nos informou que a ação fazia parte de uma operação que visava atender denúncias anônimas que teriam sido feitas, onde as empresas não teriam alvará. Um release a respeito seria enviado, o que não ocorreu até o final da tarde.

* Nota da redação: Antes que alguém interprete errado ou faça mal-versação do que foi dito na matéria, vamos deixar claro que não somos contra à fiscalização, mas sim, que ela tenha critérios e justificativas corretas. Somos a favor da regularização e orientação para que as empresas funcionem corretamente, dentro da lei, podendo se adequar. Em qualquer caso, as partes podem contatar a redação.


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