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18 fevereiro 2013

Aprendendo a Investir

Josias Borges
Colunista do blog

O ano começa agora?
O carnaval acabou, e uma das frases mais pronunciadas entre as rodas de amigos, sem dúvida é: o ano começa agora. De fato a sensação de que o ano começa somente após o término do carnaval está arraigada em nossa cultura. Talvez grande parte desta ideia esteja ligada aos gastos elevados que atingem a maioria das famílias. Desde a época de final de ano, os gastos tomam uma proporção muito elevada. Ao chegar janeiro muita gente já começa a provisionar recursos para passar o carnaval. E de fato, parece que o ano não deslancha antes do término do carnaval. A maioria das pessoas parece não estar ligada em seus planos e objetivos para o ano. Talvez este fato esteja estreitamente ligado ao conformismo dos brasileiros, ou de grande parte deles. Imagine uma sociedade em que as pessoas não focam no que querem, não planejam seu futuro, são insatisfeitos com seu trabalho e veem na profissão algo ruim, preferindo sempre final de semana à segunda-feira, preferindo se esquivar do que assumir um desafio, buscando a estabilidade ao sonho. Uma sociedade permeada por este pensamento fatalmente sofrerá muito, e de fato, o ano começará somente após o carnaval, sempre depois.


O que precisamos entender é que o momento de realizar é agora. Quando começar? Comece já, agora, neste exato momento. A caminhada de cada um é um processo contínuo. Manter este processo funcionando requer motivação, entusiasmo e nunca procrastinar. Pense nisso e Boas Escolhas.

Mercado começa a projetar alta da taxa Selic
Os títulos indexados a inflação sofreram um pouco neste início de ano, alguns inclusive com rentabilidade negativa. São dois os fatores que influenciam na precificação de um título de inflação: a própria inflação e a taxa de juros praticada pelo mercado. A primeira pergunta que surge é: como os títulos de inflação se desvalorizam se a inflação está ascendente? A dúvida surge, e com razão. Entretanto uma das formas do governo segurar a inflação é elevando a taxa de juros, freando assim o consumo e o acesso ao crédito. Quando há elevação da taxa Selic, os títulos sofrem desvalorização momentânea. Isso explica a queda recente.
A verdade é que ninguém sabe o que vai acontecer com a Taxa Selic, ou o que sairá da cartola do Comitê de Política Monetária – Copom. O que se sabe é que o mercado enxerga no cenário atual forte possibilidade de aumento da taxa de juros.
Efeitos de um eventual aumento na taxa Selic
Sob o ponto de vista dos investimentos, o aumento da taxa Selic tornaria mais rentáveis todos os títulos pós-fixados, como CDBs, LCIs, LFTs, etc. Por outro lado quem for acessar o mercado de crédito provavelmente poderá pagar mais caro por isso.
De olho nos bancos
Quando iniciou a onda de queda nas taxas de juros, todo mundo acompanhou a briga entre o governo e os bancos para que fossem repassadas, ao consumidor, taxas mais baratas. O governo teve que resolver através de sua influência no Banco do Brasil, fazendo com que todo o mercado fosse obrigado, pela lei da concorrência, a praticar taxas menores. E agora? Caso a Selic volte a subir, os bancos irão repassar o aumento ou irão praticar as mesmas taxas de hoje? Façam suas apostas.

Títulos de inflação seguem no foco dos investidores
A rentabilidade dos títulos atrelados à inflação foram, sem dúvida, os melhores investimentos de renda fixa nos últimos dois anos. A rentabilidade média ficou próxima de 1% ao mês.  Este cenário mudaria somente com mudanças bruscas no cenário econômico.
O tema divide analistas e investidores, devido as dificuldades do governo em conter o avanço da inflação. Você gostaria de saber mais sobre o funcionamento destes títulos? Veja:
Títulos de inflação
Os principais títulos de inflação negociados no mercado são os Títulos Públicos Federais as Notas do Tesouro Nacional: NTN – B e NTN – B principal. Estes títulos quando são colocados no mercado, por intermédio do Banco Central, conferem ao portador o direito de receber a Inflação mais 6% ao ano. A partir do momento que estes títulos são lançados no mercado, começam a ser negociados no chamado mercado secundário (um investidor vende para outro). É papel do próprio mercado financeiro dar preço a estes títulos.
Entenda a oscilação
A oscilação destes títulos se dá devido a dois fatores principais: oscilação da taxa Selic e escalada da inflação. Perceba que 6% ao ano mais inflação acaba resultando em uma taxa muito superior a taxa Selic, que é a taxa básica da economia. Quando a taxa Selic cai, o valor destes títulos cresce, pois passam a ser negociados a uma taxa menor, e a taxa sendo menor, o valor atual do título necessariamente precisa se elevar. É um cálculo um pouco complicado de entender no primeiro momento, mas o que deve ficar gravado em sua mente é: quanto mais a taxa Selic cair, maior será o crescimento do valor atual do título. Quando a taxa Selic sobe, os títulos indexados a inflação sofrem redução momentânea no seu valor, para depois voltar a crescer.

Pensem nisso, e Boas Escolhas!

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