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30 janeiro 2013

Diário de Crônicas

Jéssica Pacheco
Colunista do blog

A SAUDADE
Já perdi as contas de quantas foram as vezes que eu pronunciei esta palavrinha tão pequena, tão simples e, ao mesmo tempo, tão cheia de sentimento em meus textos. Já nem sei quantas foram as vezes que me peguei chorando pelo aperto que causa, pela angústia que sufoca e até mesmo pela necessidade absurda de tentar matá-la. Já nem sei de quem senti, de quem deixei de sentir e com quem aprendi, mas sentir saudade é a forma mais sincera de dizer, sem nenhuma vogal ou qualquer consoante, eu te amo.


Tenho saudade do que um dia fui, das minhas bonecas largadas em algum canto da memória, das brincadeiras que não tinham hora para terminar, daqueles que partiram em vida, daqueles que se foram para a eternidade. Tenho saudade dos amores já vividos, das lágrimas já derramadas, do colorido que tinha tanta graça, do medo que eu sentia quando as luzes se apagavam. Tenho saudade do colégio, dos professores, dos ex colegas, dos bancos, das praças... saudade daquilo que marcou a infância, de quem foi importante e de quem pra sempre será.

Tenho saudade do que ainda não experimentei, pela simples mania de dizer ‘que saudade’ para tudo aquilo que eu quero perto, aqui dentro, num espaço que é tão infinito que nem cabe mencionar tamanho. Tenho saudade do que um dia foi moda, do que era para ter sido, da torta de chocolate que nunca mais comi e dos abraços que jamais esqueci.

Tenho saudade das datas não comemoradas, dos dias não terminados, dos sonhos que foram deixados e até mesmo das dores, que, de alguma maneira, me fizeram crescer. Tenho saudade do amadurecimento, mas também da imaturidade, tenho saudade de tudo aquilo que me marcou, aquilo que merece escutar, ‘deixou saudades...’

É, no dia 30 de janeiro, data que comemoramos o Dia da Saudade, nada melhor do que dizer ao mundo, jogar aos quatro ventos, todo aquele aperto que deixa o coração chorar quietinho e milhares de sentimentos escorrerem pela face. Tenho saudade de tudo, de todos, de quem merece e de quem nem sabe o que isso significa.

Eu tenho saudade dos meus melhores amigos, dos meus melhores amores, das minhas melhores palavras... eu tenho saudade de mim, do olhar que ficou perdido em alguma esquina... Saudade das saudades que um dia eu senti.


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