João Pedro Lemos
Colunista do blog
Irrigação na pauta do Governo Federal
Pois é de tanto que falei e comentei na minha coluna expressando uma preocupação com a questão irrigação que ao ver estampado nos jornais nacionais e veiculações em redes de TV o lançamento do Projeto “Mais Irrigação” do Governo Federal, renova as esperanças no futuro produtivo de nosso Brasil.
Gerar alimentos, empregos e renda na agricultura sem fomentar a irrigação não é mais possível nos dias atuais em função das mudanças climáticas. Nos últimos anos fortes estiagem vem dizimando as culturas, especialmente irrigadas e de coxilha, na nossa região o arroz e o soja, além de pastagens para a produção de leite.
Outras culturas também dependem direto da água para seu desenvolvimento, por isso um Plano Nacional de Irrigação é fundamental para este novo momento agrícola do país. Só que isso não pode ficar restrito a agricultura familiar, a grande produção também precisa deste mesmo incentivo porque se trata da geração de alimentos e quando se fala disso, se fala do básico em qualquer nação que se preze.
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Investir em irrigação é fundamental para o fortalecimento das culturas |
É um bom começo, as notícias dão conta de que o Programa com investimentos na ordem de R$ 10 bilhões entre a iniciativa privada e o Governo e venha atingir 538 mil hectares, espalhando-se em 66 áreas de 16 estados incluindo o RS e envolve a produção de leite, carne, grãos, bicombustíveis e fruticultura.
Falo bom começo pelo fato do Governo Federal passar a entender que irrigação é hoje parte fundamental da atividade primária, porque na verdade estamos atrasados e não adianta apenas equipamentos, precisamos criar reservas de água e isso não é tão simples, necessitam-se projetos que levem em consideração a preservação de fauna e flora, precisamos de planos e créditos, subsídios, volto a frisar, não só para agricultura familiar, esse problema atinge a grande área de produção também, hoje produzir é muito caro e na hora de vender o produtor enfrenta tantos desafios, quanto de hora de planejar a lavoura. O primeiro passo foi dado agora está na hora da classe produtora correr atrás do resto, afinal 2014 é ano eleitoral e isso deve constar no Plano de qualquer Governo que pense no futuro do Brasil.
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