Construtora chinesa pode se instalar em Santa Maria

Representantes da Sepco1 vistoriam área onde poderá ficar a sede no RS, em Santa Maria (foto Carlos Nunes/Especial C7)

Santa Maria - O prefeito Cezar Schirmer recebeu uma comitiva chinesa da construtora Sepco1 em seu gabinete na tarde dessa quinta-feira (13). A empresa do ramo de construção e manutenção de usinas de energia tem contrato assinado para a ampliação de duas subestações da CEEE na cidade, além de uma em Uruguaiana, e abriu tratativas para instalação de sua sede principal do Rio Grande do Sul em Santa Maria.

Receptivo à instalação da empresa na cidade, o chefe do executivo tratou de demonstrar interesse equivalente ao tamanho do empreendimento e do que pode significar para o desenvolvimento do município. “A Sepco1 está na lista das 500 maiores empresas do mundo. É um grupo de grande envergadura. Tudo que for possível a Prefeitura fazer, será feito para que o negócio se concretize”, decretou o prefeito.

O interesse da Sepco1 se dá por questões de logística além de uma série de conveniências que Santa Maria proporciona, sobretudo na área de cerca de dois hectares apresentado pelo secretário de Município de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Projetos Estratégicos, Luiz Alberto Flores, no Distrito Industrial. “Dos contratos assinados, dois são para subestações de Santa Maria, sendo uma há poucos metros da área, e o outro, em Uruguaiana, cuja rodovia passa em frente ao Distrito. Além disso, Santa Maria oferece a linha férrea que também liga a cidade à fronteira”, explica Flores.

Os trâmites legais para a vinda da Sepco1 para Santa Maria se darão no início de 2013, assim como questões relacionadas a incentivos fiscais e aquisição do terreno. Os representantes da empresa afirmam que, devido aos contratos já estarem em vigência, no momento em que tudo estiver legalizado, as obras de instalação já devem começar. O número de postos de trabalho não foi mensurado ainda pela construtora, mas seu último projeto, em Candiota, abriu mais de 2 mil vagas. A Sepco1 também garante que, independente do número de pessoas que sejam contratados, a sua maioria será de trabalhadores locais, formados ou treinados por técnicos de primeira linha da empresa.

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