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04 dezembro 2012

A lembrança de dois gigantes da música gaúcha que partiram no mesmo dia

4 de dezembro, data da morte de Gildo de Freitas e Teixeirinha: inesquecíveis na música gaúcha
Hoje, 4 de dezembro, é uma data triste para os amantes da música gaúcha. Com três anos de diferença, Gildo de Freitas e Vitor Matheus Teixeira (Teixeirinha) faleceram no mesmo dia. Neste ano, se completam 30 anos da morte de Gildo de Freitas e 27 da morte de Teixeirinha, dois cantores que marcaram a música gaúcha na sua época, e muito relacionados um com o outro, beirando a uma rivalidade que chegava às brigas nas suas canções, bem como consagrando músicas que ainda são lembradas até hoje.

Gildo de Freitas
Gildo de Freitas (nascido Leovegildo José de Freitas), foi conhecido como um dos maiores cantores e trovadores do RS. Nascido em 19 de junho de 1919, em Porto Alegre (muitos acham que Gildo nasceu em Alegrete), era conhecido por ter uma personalidade forte e de "não levar desaforo para casa". Teve ojeriza da polícia, por um incidente durante um show na juventude.

Foi muito ligado ao trabalhismo, tendo participado da campanha de Getéulio Vargas à presidência. Nos anos 50, conhece Teixeirinha, firmando uma das mais duradouras parcerias e "rivalidade" na música gaúcha. Chegou a largar a carreira para criar porcos, mas a vontade de cantar e trovar foi mais forte.

Chegou inclusive a lançar um LP onde trovou com o então padre José Rubens Pillar (que mais tarde largaria a batina e se tornaria Prefeito de Alegrete por três mandatos, e deputado estadual) e as brigas com Teixeirinha mais constantes em seus LPs, rendendo versos com respostas à altura.

Mesmo com os problemas de saúde nas pernas e pulmões, ele seguia gravando e se apresentando. Sua última apresentação aconteceu no Galpão Crioulo, em 1982, onde já se apresentava debilitado. Morreu em 4 de dezembro daquele ano.

Ao longo de sua história gravou os seguintes trabalhos: O Trovador dos Pampas, Vida de Camponês, O Desafio do Padre e o Trovador, Gildo de Freitas e Sua Caravana, De Estância em Estância, Zezinho & Julieta, Gildo de Freitas, Rei do Improviso, Gildo de Freitas, Gildo de Freitas e Seus Convidados, O Ídolo – Gildo de Freitas, Gildo de Freitas e Os Taytas, Gauchada de Sul e Norte, Gildo de Freitas – Mais Sucessos, Gildo de Freitas – O Rei dos Trovadores, Figueira Amiga. Consagrou sucessos como "Pedidos de um Gaúcho", "Definição do Grito", "Homem feio sem coragem não possui mulher bonita", "Eu reconheço que sou grosso", entre outros.

Teixeirinha
Nascido em 3 de março de 1927, em Rolante (na época pertencente a Santo Antônio da Patrulha), Vitor Matheus Teixeira, ou Teixeirinha, teve uma infância difícil, mas conseguiu vencer na vida. Ele perdeu o pai e a mãe, com três anos de diferença, aos seis e nove anos de idade. Teve de se virar para sobreviver.

Após trabalhar por muitos anos, inclusive no DAER, resolveu tentar a sorte na carreira artística, cantando nas rádios do interior. Gravou seu primeiro disco em 1959, e casou com a primeira esposa, Zoraida. Se consagrou em 1961, quando lançou o LP "Coração de Luto", baseado na tragédia da morte da mãe. O sucesso foi tão grande que até cópias piratas do LP foram vendidas no mercado negro.

A música rendeu a venda de 25 milhões de cópias do álbum até hoje, sendo a maior vendagem no RS. A partir de 1967, passou a atuar no cinema, em doze filmes (sendo que dez foram pela sua própria produtora, a Teixeirinha Produções), que davam lotação esgotada nos cinemas gaúchos. Chegou a se apresentar nos Estados Unidos e Canadá. Teve sua maior parceria com Mary Terezinha, onde também era uma relação de amor e ódio.

Gravou 49 Lps inéditos, com mais de 70 Lps, incluindo regravações, atualmente sendo todos reeditados em disco laser, gravando mais de 700 músicas de sua autoria, deixando um acervo superior a 1200 composições de sua lavra. Teve nove filhos. Consagrou sucessos como "Coração de Luto", "Gaúcho de Passo Fundo", "Tordilho Negro", "Querência Amada", entre outros. Morreu também em 4 de dezembro, mas em 1985, três anos depois de Gildo de Freitas.

Por conta dos falecimentos de ambos, a Assembleia Legislativa do RS instituiu o dia 4 de dezembro como o Dia do Artista Regionalista e do Poeta Repentista Gaúcho, pela Lei n° 8814/89, de autoria do então deputado estadual Joaquim Moncks. Confira agora, clipes de ambos os artistas.




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