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06 novembro 2012

Aprendendo a investir

Josias Borges
Colunista do blog


Investimento no futuro (dos seus filhos)
Parece ser consenso no mundo que não há amor maior do que dos pais pelos seus filhos. Realmente acredito nisso. É exatamente pelo amor incondicional, aliado ao zelo, ao censo de responsabilidade e a vontade de evitar alguns tropeços das crianças, que os pais sempre querem dar o melhor a seus filhos. A melhor educação, a melhor diversão, a melhor orientação para o futuro, etc. Não sou pai (sou padrasto), mas ninguém precisa ser pai ou mãe para perceber que existe um certo grau de aflição, ou uma torcida, resignada, latente, pela felicidade dos filhos. 


É claro que existem muitos fatores que contribuem para a tranqüilidade dos pais em relação a prole. Para não entrar em cearas desconhecidas para mim, vou me ater a questão financeira. Qual pai não quer que seu filho tenha um bom trabalho, uma boa carreira com uma ótima remuneração? Acho que é o que todos desejam: que seus filhos sejam realizados, prósperos. Pode ser por falta de informação ou a inexistência de uma cultura de planejamento de longo prazo, que muitos pais não preparam para os filhos uma estratégia de acumulação de recursos ao longo do tempo, para auxiliar na independência financeira dos baixinhos.

Pode parecer difícil, entretanto conhecendo um pouco de finanças e o poder dos juros compostos ao longo do tempo, torna-se inconcebível a ausência de um planejamento familiar de acumulação de riqueza ao longo do tempo. E olha que nem é preciso muito dinheiro. Vamos ao exemplo:

Suponhamos que nosso personagem nascerá em 1º de janeiro de 2012, e que neste mesmo momento seus pais irão executar um plano que vai permitir que o então bebê possa ter sua independência financeira em 2034, ao completar os 22 anos, (idade aproximada com que os acadêmicos se formam e precisam abrir seus próprios empreendimentos).

A primeira atitude a ser tomada é buscar informações sobre os melhores investimentos de longo prazo. E aqui eu falo das taxas de remuneração e segurança. Fique atento, 0,1% ao longo do tempo faz uma diferença incrível no capital final. Duvida? Então veja. Caso você comece a investir R$ 100 por mês, ao final dos 22 anos (264 meses), a uma taxa de 1% ao mês, você terá R$ 129.589,53, sendo que do seu bolso ao longo do tempo, teriam saído apenas R$ 26.400,00. Um belo rendimento, não? Agora, imaginemos que o pai em questão não perceba a importância de buscar e melhor taxa e opte por um investimento com remuneração menor de 0,9% aos mês (apenas 0,1% menos que o primeiro exemplo). 

Neste caso com o mesmo investimento teria no final do período R$ 108.164,76. Uma diferença de mais de R$ 21.000,00. Com este valor dá para comprar um automóvel, não dá? Note, estou falando apenas de uma diferença de rentabilidade de 0,1%. Por este motivo, a poupança no longo prazo, sempre tende a ter rentabilidade muito inferior aos demais investimentos de renda fixa, sendo que os demais investimentos possuem a mesma segurança ou até maior. Ah! Já ia me esquecendo. Caso você ainda esteja desconfiado com os números que apresentei, ou queira uma ajudinha para fazer novas simulações, acesse o site do Banco Central, ou simplesmente digite no seu buscador “calculadora do cidadão”. Ainda há muito o que falar sobre este tema, mas teremos tempo para isso. Uma ótima semana e BOAS ESCOLHAS.


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