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A vida dos assentados em São Gabriel é o objeto da matéria produzida pelos jornalistas do Catarse (foto Coletivo Catarse) |
Nesta semana, uma reportagem dos jornalistas André de Oliveira e Jefferson Pinheiro, do Coletivo Catarse de Jornalismo, realizada durante o mês de maio e junho em São Gabriel, foi ao ar no site da Agência Publica de Reportagem e Jornalismo Investigativo. Dividida em três partes, ela traz as dificuldades que os assentados passam em São Gabriel, à espera de investimentos prometidos pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) prometidos desde 2008, mas que não chegaram nem à metade.
O trabalho dos jornalistas ouviu assentados, representantes da Prefeitura, Ministério Público e INCRA, mostrando a luta dos moradores para sobreviver, e a situação em que eles acabam sendo tratados pelo Governo Federal, que prometeu muitos investimentos, mas até o momento, de R$ 60 milhões que foram anunciados pelo então presidente do Instituto, Rolf Hackbart, apenas R$ 7 milhões foram investidos.
Confira os links das matérias na íntegra, no site da Publica:
* O prometido e o descumprido nos assentamentos
Os jornalistas relatam, no blog do coletivo, o objetivo das reportagens. Leia na íntegra o que sintetiza o trabalho:
É com os olhos e a alma cheia de terra que anunciamos a publicação, na segunda-feira, a partir do meio-dia, da reportagem que passamos quatro meses apurando para a Agência Pública de Jornalismo Investigativo, após ser contemplados, em abril, no edital da Pública para a realização de grandes reportagens.
A pauta da terra
Desde 2006 registramos as lutas por democratização no acesso à terra e os conflitos nos campos do Rio Grande do Sul. Por conta disso, muitos assentados da reforma agrária nos conhecem pessoalmente (alguns desde o tempo em que estavam acampados) ou já assistiram os vídeos que realizamos cobrindo o universo em que vivem. Há alguns meses recebemos a ligação aflita de um deles, narrando a situação precária e, muitas vezes desesperadora em que se encontram nos assentamentos da cidade de São Gabriel, conhecida até alguns anos atrás por ser o “coração do latifúndio” no Estado.
Nossa reportagem esteve lá, para saber o que acontece na região que foi pauta nacional e palco para disputas e enfrentamentos entre ricos e pobres, latifundiários e sem terra, agronegócio e agricultura familiar. Todo assentado sempre diz que, apesar do sofrimento sob os barracos de lona, da tensão nas marchas e ocupações de terra, da violência da polícia e da criminalização da mídia, a luta é ainda maior depois de se chegar ao próprio lote. As dificuldades em estabelecer a infraestrutura básica (estradas, escolas, casas, água, energia elétrica e recursos para produzir alimentos) é regra nos processos de consolidação de todos os assentamentos do Estado. Conhecendo a realidade de São Gabriel se descobre por quê.
Os jornalistas relatam, no blog do coletivo, o objetivo das reportagens. Leia na íntegra o que sintetiza o trabalho:
É com os olhos e a alma cheia de terra que anunciamos a publicação, na segunda-feira, a partir do meio-dia, da reportagem que passamos quatro meses apurando para a Agência Pública de Jornalismo Investigativo, após ser contemplados, em abril, no edital da Pública para a realização de grandes reportagens.
A pauta da terra
Desde 2006 registramos as lutas por democratização no acesso à terra e os conflitos nos campos do Rio Grande do Sul. Por conta disso, muitos assentados da reforma agrária nos conhecem pessoalmente (alguns desde o tempo em que estavam acampados) ou já assistiram os vídeos que realizamos cobrindo o universo em que vivem. Há alguns meses recebemos a ligação aflita de um deles, narrando a situação precária e, muitas vezes desesperadora em que se encontram nos assentamentos da cidade de São Gabriel, conhecida até alguns anos atrás por ser o “coração do latifúndio” no Estado.
Nossa reportagem esteve lá, para saber o que acontece na região que foi pauta nacional e palco para disputas e enfrentamentos entre ricos e pobres, latifundiários e sem terra, agronegócio e agricultura familiar. Todo assentado sempre diz que, apesar do sofrimento sob os barracos de lona, da tensão nas marchas e ocupações de terra, da violência da polícia e da criminalização da mídia, a luta é ainda maior depois de se chegar ao próprio lote. As dificuldades em estabelecer a infraestrutura básica (estradas, escolas, casas, água, energia elétrica e recursos para produzir alimentos) é regra nos processos de consolidação de todos os assentamentos do Estado. Conhecendo a realidade de São Gabriel se descobre por quê.
E-mail: blogcadernosete@gmail.com