Para recordar: em abril de 2011, moradores da São Clemente "botaram a boca no trombone" por causa de água suja

Segundo a reportagem do Correio Gabrielense, estas são as contas de um mês e outro, que tiveram redução do consumo mas aumento da tarifa da Corsan

Aos que acham que a atual empresa é a responsável pelos problemas na distribuição de água, basta lembrar que na época da Corsan, eles aconteciam em situação pior, e sem as devidas providências da empresa. Veja esta matéria veiculada no jornal Correio Gabrielense, naquela semana:

Na manhã de terça-feira, 12 de abril de 2011, moradores da travessa Adão Machado, no Bairro São Clemente, protestaram contra a qualidade com que a água se apresentou, após falta do abastecimento no dia anterior. Segundo os moradores, a água estava "impraticável" para consumo, bem como se apresentou com uma cor marrom, tornando inviáveis tarefas como lavagem de roupas ou higiene pessoal. Os vereadores Paulo Sérgio Barros (Nenê) e Antônio Devair (Beka, PDT) estiveram no local atendendo as denúncias dos moradores.

A moradora da rua, professora Denira Fraga Aires e os demais moradores confirmaram os problemas acontecidos pelo abastecimento da Corsan. "É um absurdo, não há uma água decente para bebermos e nem lavarmos roupa", salientou Denira, que ainda destaca estar pagando um serviço de ligação de rede d'água que não foi concluso pela empresa, há seis meses.

A moradora Sirlei Teixeira, expressou o drama vivido pelos moradores. "Quando vamos tentar tomar banho, o banheiro fica sujo, e o piso amarelo, assim como o vaso sanitário. É impressionante a sujeira que fica", salienta.  Reclamações não faltaram, até sobre o preço da tarifa, o que está acontecendo em toda a cidade. O morador Luiz Pedro de Moura Menna Barreto, apresentou contas do mês de março e de abril. Na primeira delas, o valor de R$ 75,95 e na segunda, R$ 96. O consumo diminuiu de 21 metros cúbicos para 19, o que motiva a gritaria dos moradores, um aumento de 20% na tarifa.

"Já ligamos várias vezes, e dizem que vão resolver o problema. Assim, não tem como pagar", frisou a moradora Magda Machado. Denira também pede que quando ocorrer interrupção do abastecimento, que a companhia avise. "Dinheiro eles têm para divulgar contra a licitação, não é? Eles poderiam investir melhor avisando a comunidade, quando faltar água, senão, é esse transtorno", finaliza. Os vereadores informaram que vão tomar as providências junto à empresa, para tentar uma solução. Os moradores ainda pediram providências quanto à conservação da rua, o que também foi obtido de que o Secretário Luiz Fernando Porto se reunirá com os moradores nos próximos dias, para ouvir sugestões.

Fica a lembrança do que ocorreu na época, para refrescar a memória da comunidade, apenas isso.

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