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Mercado de ações, parte final: vivendo de rendas
Completamos hoje dez colunas dedicadas somente ao tema ações. Para finalizar esta série, hoje o assunto é VIVER DE RENDAS. Acumular patrimônio durante vida pode ser o objetivo de muitos, entretanto ao cotidiano nos mostra que não são todos que conseguem atingir seus objetivos de longo prazo. O comportamento “fogo de palha” presente em muitos e impulsionado pela sociedade midiática em que estamos inseridos, transforma qualquer projeto de longo prazo em algo chato, demorado, penoso e sem sentido.
Atrevo-me a dizer que VIVER DE RENDAS é para quem tem visão de longo prazo e começa a utilizar seu conhecimento e tempo para formar um chamado “colchão de liquidez”, que vai permitir a este indivíduo tranqüilidade futura. Veja bem caro leitor, cada investimento que você faz seja em ações, imóveis, renda fixa, títulos públicos, etc, vai permitir que você tenha novos rendimentos que irão se retroalimentar, até gerar um patrimônio do tamanho que você deseja. Como o tema é ações, vamos ver como seria possível ter tranqüilidade para viver de renda com ações:
1 – Dividendos: toda empresa listada em bolsa de valores tem a obrigação legal de dividir entre seus acionistas pelo menos 25% do lucro líquido. Este lucro é dividido entre todos os acionistas. Desta forma pelo simples fato de você ser dono de uma ação de uma determinada empresa, você tem o direito de receber parte dos lucros desta empresa. Detalhe: isento de imposto de renda;
2 – Juro sobre capital próprio: é praticamente o mesmo que os dividendos, entretanto tem taxação de imposto de renda;
3 – Disponibilizar as ações para aluguel: é possível dentro do mercado financeiro você disponibilizar suas ações para aluguel. Estas operações são garantidas pela própria Bovespa e CBLC, sendo que você recebe uma taxa pelo aluguel destas ações;
4 – Remuneração de carteira através dos derivativos: é o chamado mercado de opções, em que você pode colocar novos recursos em sua carteira de investimentos negociando direitos de compra e venda de ações a preços pré-determinados;
5 – Valorização da carteira de ações. Deixei por último este item, pois entendo que quando você constitui uma carteira de longo prazo e acredita no potencial do empreendimento, não é seu objetivo comprar e vender estas ações a todo instante, entretanto nada impede, caso você tenha um excelente resultado, de se desfazer das ações a um preço significativamente maior do que estavam quando você às adquiriu.
Perceba caro leitor, com tempo e comprometimento, você tem grandes chances de acumular um belo patrimônio no mercado de capitais, e a partir daí, usufruir deste capital através das possibilidades de remuneração oferecidas pelo mercado. Uma ótima semana para você e BOAS ESCOLHAS.
E-mail: blogcadernosete@gmail.com
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