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24 maio 2012

Fato Consumado: O saudosismo

Marcel da COHAB
Colunista do blog 

Embora ainda jovem sou uma pessoa saudosista, mesmo que eu não saiba o porquê disso. Essa semana assisti a um especial de samba em que se falava do movimento do samba e pagode dos anos 90, o que me levou ao youtube garimpar (e relembrar) os sambas que fizeram sucesso naquela década. Só coisa boa. Bateu saudade dos anos 90, da Escola Fernando Abbott e do XV. Na época eu era menos do que sou hoje, não tinha as coisas boas que conquistei hoje, mas aquelas músicas me tornavam uma pessoa mais feliz.



Sei lá, parece que tudo era melhor, por mais que as coisas fossem mais simples e menos modernas. Acho que a simplicidade com qualidade vale mais que tudo.

No futebol tínhamos jogadores bem melhores, o Romário, Bebeto, Taffarel, verdadeiros ídolos, afora os jogadores de outros países como Van Basten, Gullit, Stoykov, Mathaus, etc. Tínhamos uns 4 ou 5 Messi. Vendo a final da UEFA (e cochilando) naquele jogo sem graça, vi um “craque” bater um pênalti de tornozelo, pênalti este feito de maneira infantil por outro “craque”. Hoje temos Neymar, Messi e, quem sabe Cristiano Ronaldo. Kaká, que agora a Europa descobriu ser mediano, é um carregador de bola que é chamado de craque mais pelo seu bom caráter do que qualquer outra coisa.

Mas não é só no samba e no futebol, na TV também. Assistindo o canal Viva podemos ver novelas de verdade, com qualidade, bom humor, enredo (“Que Rei sou eu?” que o canal está reprisando é uma bela sátira a política brasileira da época) e os humorístico também de bem melhor qualidade, os próprios “Cassetas” eram espirituosos, tinha as escolinhas do Golias e do Professor Raymundo e o Sai de Baixo. Hoje os grande atores e humoristas morreram, o humor perdeu a graça e os “stand up comedy” tomaram conta. Hoje fazer humor é você imitar alguma personalidade, é colocar as pessoas em situação de humilhação, é a falta de respeito alheio.

Serei apedrejado pela galera mais nova, mas o pessoal dos 30 pra cima acho que me darão razão.

Vivemos uma época de redes sociais, de avanços tecnológicos incríveis, mas parece que o ser humano se acomodou e, em relação a si próprio (como diria Maurício Saraiva) ele regrediu, parece que o talento e a criatividade ficaram em segundo plano e que o avanço do capitalismo (e consigo as redes sociais e de comunicação em geral) as coisas ficaram mais banais e a qualidade tornou-se algo de segundo plano.

Rimos dos mesmos bordões, cantamos canções pobres, qualquer vídeo na internet eleva as pessoas à fama instantânea e as “Luizas” ficam famosas por estarem no Canadá, uma família paupérrima fica famosa por ser engraçada (mesmo que ninguém saiba qual é a graça) e ninguém discute o estado de miserabilidade no qual vivem e o porquê que uma família que mal tem pra comer, tem computador e internet em casa. Enfim, sinal dos tempos.

Sinceramente eu pensei que o avanço e a modernidade nos deixaria mais criteriosos. Mas eu tenho saudade do tempo em que as pessoas tinham menos recursos e mais sentimentos, tinham acesso a menos coisas e informações o que os fazia pensar mais.

Saudosismo? Talvez. Ainda bem que a nossa felicidade não está atrelada a isso.


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