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23 abril 2012

Aprendendo a investir


Josias Borges
Colunista do blog

Entendendo a Selic
É o assunto do momento. A taxa Selic em 9,75% ao ano está vigorando desde a última reunião do Comitê de Política Monetária Copom. Certamente você, caro leitor, que acompanha noticiários nacionais ouviu esta informação repetidas vezes durante os últimos dias. Entretanto, para que a informação se transforme em conhecimento efetivo é preciso ser compreendida. Este é o nosso tema de hoje: a taxa Selic.


A sigla Selic significa Sistema Especial de Liquidação e Custódia, também conhecida como taxa básica de juros da economia.  A Selic pode ser alterada somente mediante aprovação do Copom em reuniões que ocorrem pelo menos oito vezes ao ano. No início da era FHC, com o Plano Real enfrentando seus primeiros desafios a taxa que hoje é de 9,75% ao ano chegou a incríveis 85,74%. Por isso podemos afirmar com segurança que a Selic encontra-se em uma trajetória descendente no longo prazo.

Cada vez que a Selic sofre alteração ela reflete no nosso cotidiano. Entendendo seu funcionamento você vai entender também o seu impacto em nosso cotidiano.

1 – O início do fluxo monetário está no Banco Central, que negocia títulos públicos com um grupo de bancos chamados dealers. Portanto a primeira negociação utilizando como parâmetro a Selic é entre o governo através do Banco Central e mercado através dos bancos públicos e privados.

2 – A segunda negociação que se dá utilizando como parâmetro a taxa Selic é entre as instituições bancárias integrantes do sistema financeiro nacional sem a participação do Banco Central. Esta negociação ocorre da seguinte forma: todas noites os bancos devem fazer uma espécie de balaço de suas reservas financeiras e encerrar o dia no positivo. Os bancos que estão precisado de caixa para se manterem no positivo pegam dinheiro emprestado com outros bancos que estão com sobra de caixa. Esta operação pode ser diária e a taxa cobrada por este empréstimo tem como parâmetro a Selic. É neste momento que se origina o Certificado de Depósito Interbancário ou Interfinanceiro, o famoso CDI.

3 –Como já vimos a Selic é conhecida como Taxa Básica de Juros por que ela, em última instância, é o custo do dinheiro para instituições financeiras negociarem entre si. Quando a taxa Selic cai, ela desencadeia a queda dos juros em toda a economia. A poupança passa a remunerar menos, os juros cobrados a consumidor para empréstimos bancários, financiamentos, compra de automóveis, etc, tendem a baixar pois o custo do dinheiro está menor. Claro que outros fatores estão inclusos na formação dos juros ao consumidor, como risco de inadimplência e custos do banco.

No final da contas, a Selic tem uma importância tremenda para a economia e impacta em nossas vidas diretamente. Há muito ainda o que falar sobre este tema em outras oportunidades.

Diversificação de investimentos – parte I
Todos conhecemos o velho ditado que orienta a “não colocarmos todos os ovos em um único cesto”. A sabedoria popular se demonstra eficiente aplicada aos investimentos. Investindo de maneira diversificada, você abre mão de um grande retorno de seus investimentos em troca de mais segurança. Vamos observar algumas possibilidades: investimento em imóveis, renda fixa e ações. Uma pessoa que trabalha com o princípio da diversificação de investimentos, irá distribuir seu capital entre estas possibilidades. Este ato, por si só, já garante que o investidor em questão terá três possibilidades distintas de rentabilidade. Caso as ações percam valor, a renda fixa e os imóveis podem obter um maior retorno, equilibrando desta forma sua carteira. 

Caso as ações subam e os imóveis percam valor, a renda fixa e as ações irão garantir o equilíbrio de sua carteira, e assim por diante. A teoria moderna do portfólio orienta a analisarmos sempre a relação risco retorno dos investimentos e utilizar a diversificação. Sendo assim, você deixa de perceber seus investimentos de maneira isolada e diversifica sua carteira de tal forma a entender o conjunto de seus investimentos como algo único, ou seja, você deixará de avaliar investimentos de forma individual, buscado uma performance satisfatória na soma de todos os investimentos. Para ficar mais claro, poderíamos comparar com um campeonato de futebol. Mesmo o time que consegue ser o primeiro colocado na competição, certamente sofreu derrotas no meio do caminho, e talvez tenha passado por momentos difíceis. 

Assim são os investimentos diversificados. O objetivo não é acertar em todos, e sim, garantir que no final das contas os investimentos diversificados formem um portfólio seguro que garante rentabilidade satisfatória. As possibilidades de investimentos disponíveis no mercado financeiro atualmente satisfazem a todos os perfis de investidores e possibilitam a constituição de uma carteira de investimentos equilibrada. 

Diversificação de Investimentos parte II
Na primeira coluna já vimos que a diversificação se dá para evitar a concentração de riscos e que o mais importante é buscar uma boa rentabilidade na carteira como um todo, e não olhar os investimentos de maneira isolada, ou seja, independente de uma de nossas escolhas dar errado, o importante é que o patrimônio total investido tenha retorno satisfatório. Sendo assim, como então proceder para ter uma boa diversificação de carteira?

Existem várias possibilidades, uma delas é através de Fundos de Investimentos. Os fundos permitem que pequenos investidores participem do mercado em paridade com os grandes, sendo a administração destes recursos realizada por profissionais qualificados, os chamados GESTORES.

Os Fundos de Investimento possuem uma política rigorosa quanto às aplicações, desta forma o investidor pode ficar tranquilo na hora aplicar seus recursos, pois terá segurança quando ao destino de seu dinheiro. Para diversificar através de Fundos de Investimento é simples. Na denominação do fundo você já saberá qual é o tipo de investimento realizado por ele. Vamos ao exemplo: Fundo de Investimento em Renda Fixa: significa que este fundo trabalha somente com renda fixa, como CDBs, Debênures, Títulos Públicos, LCIs, etc. Outro exemplo: Fundo de Investimento em Ações da Vale: significa que este fundo investe somente em ações da VALE, e assim por diante. Diversificar investimentos por meio de Fundos é uma atitude inteligente, principalmente para investidores iniciantes, que terão seus recursos administrados pelos melhores profissionais do mercado.

Dica: antes de aportar recursos em um Fundo de Investimento, sempre procure ter informações sobre seu histórico de rentabilidade e, nunca esqueça de comparar a TAXA DE ADMINISTRAÇÃO. Esta taxa faz toda a diferença em sua rentabilidade de longo prazo. 

Diversificação de Investimentos parte III
Uma das regras do mercado financeiro e de capitais, é que o mercado sempre tem razão. Não adianta querer adivinhar como será a movimentação da bolsa de valores no dia seguinte, tampouco o que será realizado no mercado de juros, as políticas do governo, se haverá ou não uma crise na China, etc. Enfim, quem pensa que pode prever o futuro do mercado acaba por se decepcionar consigo mesmo mais cedo ou mais tarde. Sendo assim, qual a maneira de conseguir retornos mais satisfatórios? É através da diversificação. Todo e qualquer movimento que possamos realizar neste mundo está sujeito a algum tipo de risco. Risco de um acidente, de perder o emprego, de sermos enganados, de fazer um mal investimento, etc. Os investimentos reproduzem esta ideia. Quando você guarda dinheiro em poupança, entre outros, você tem um risco que é o da taxa de juros cair e afetar a remuneração desta modalidade (que é o que aconteceu, a poupança perde para a própria inflação muitas vezes). Quando investimos em ações, corremos o risco de que a empresa atravesse um período difícil e tenha suas ações desvalorizadas. 

Assim é a vida, e assim é o mercado. Entretanto, uma forma de dividir estes riscos inerentes a cada investimento é diversificar seu portfólio. A diversificação pode se dar através de fundos de investimento, ações de diferentes empresas, setores e com diferentes políticas de pagamento de dividendos. Títulos públicos indexados a inflação, taxa Selic e pré-fixados entre outros. Fazendo isso, você certamente não vai conseguir colocar todo seu capital no melhor investimento do mercado. Entretanto, desta forma você estará comprando uma espécie de seguro, que vai permitir que você garanta que fugiu do pior investimento do mercado, pois ao diversificar, mesmo que você tenha uma parte de seu capital no pior investimento, você garante que também tem outra parte de seu capital no melhor investimento. Esta é uma maneira eficiente de investidores menos experientes defenderem seu patrimônio e conseguir rendimentos muito superiores ao da poupança, apontada por muitos especialistas como a pior maneira de remunerar um capital.

Você sabe como é calculado o rendimento da poupança?

É muito simples o cálculo, sendo formado pela seguinte fórmula: Taxa referencial – TR mais 0,5% ao mês. A grande questão é: como se calcula a TR? Bem, aí as coisas mudam, veja: simplificando a explicação, a TR nada mais é do que a média das taxas de Certificado de Depósito Bancário – CDBs, praticados por 30 instituições bancárias. A esta taxa média é aplicado um redutor que varia mensalmente. Cabe lembrar que as taxas praticadas pelos CDBs, seguem de perto a taxa Selic. Portanto caro investidor, o resumo é: quanto mais baixa a taxa Selic, menor a remuneração da poupança. Sendo assim, mesmo em uma política de diversificação de investimentos, a poupança deve estar no final da nossa lista de preferências. Ainda mais com o início da movimentação do governo para alterar o cálculo da poupança e permitir que o retorno seja ainda menor. 

Mercado de ações parte I: sociedades anônimas e tipos de ações
 É todo dia, nos jornais, em programas específicos, televisão, Internet ou até mesmo através de amigos. Difícil mesmo é dormir um dia sem ouvir falar em ações. De maneira geral as informações são muitas, entretanto a maioria das pessoas que ouvem falar no tema tem pouca ou nenhuma compreensão sobre o assunto. Ao final de contas: o que são ações?
É para tentar esclarecer um pouco melhor este assunto que a partir de hoje iniciaremos uma série de colunas explicando este tema.

Uma ação é a menor parte do capital social de uma empresa. Para exemplificar vamos supor que você e um determinado número de amigos constituam uma sociedade em que o valor total do capital social é de R$ 100.000. Vamos supor também todos os sócios tenham definido que o capital social da empresa será dividido em cem mil ações de R$ 1 cada uma delas. Desta forma R$ 1 = uma ação, e assim por diante. A sociedade anônima tem legislação específica sendo dividida em dois grandes grupos: sociedades anônimas de capital fechado e sociedades anônimas de capital aberto.

As sociedades anônimas de capital fechado não tem suas ações negociadas no mercado de capitais, diferentemente das sociedades anônimas de capital aberto. Estas tem ações negociadas no mercado de capitais, sendo que o maior destes mercados é a Bolsa de Valores.

A lei que rege as sociedades anônimas é a 6.404 de 15 de dezembro de 1976. Todas as empresas constituídas sob forma de sociedade anônima devem seguir a legislação que tem em sua essência a proteção ao acionista. Para efeitos de investimentos, neste e nos próximos artigos, vamos nos ater às ações de companhias de capital aberto, mais especificamente aquelas negociadas em Bolsa de Valores.

Para aprofundar o conhecimento sobre este mercado, é importante entender alguns pontos que são essenciais, entre eles destaque para os tipos de ações, direitos dos acionistas, formas de remuneração dos acionistas e riscos.

Os principais tipos de ações existentes e negociados em bolsa são as ações ordinárias e as preferenciais. Nem tudo é o que parece. No caso, as ações ordinárias são aquelas que, em regra geral, dão direito ao acionista votar nas assembléias gerais, em contrapartida os dividendos recebidos por estes acionistas são um pouco menor que os das ações preferenciais. Vale registrar que as ações de empresas que estão abrindo capital de forma mais recente, são apenas as ordinárias.

Diferente das ordinárias, as ações preferenciais são aquelas que tem preferência no pagamento de dividendos, sendo no mínimo 10% maiores que os dividendos da ações preferenciais. Quem compra uma ação preferencial, não tem direito de participar das assembléias de acionistas. Basicamente estas são as principais diferenças entre as ações ordinárias e preferenciais. O assunto é longo, portanto fica marcado para que na próxima coluna sigamos abordando o tema ações.

Mercado de ações parte II: Quer ser sócio?
A Bolsa de Valores do Estado de São Paulo – Bovespa, uma das maiores do mundo, promove a campanha estrelada pelo nosso Pelé, intitulada: “Quer ser sócio?”. A campanha traz informações genuínas sobre o que é de fato o mercado acionário. A explicação é simple. Entretanto, a ideia de ganhar dinheiro fácil, por vezes, acaba se sobressaindo e levando muitos investidores por caminhos obscuros. Afinal: para que serve o mercado de ações?

Quando compramos uma ação de uma empresa negociada em bolsa, estamos nos tornando sócios, membros de uma Sociedade Anônima. A partir deste momento passamos a fazer parte do grupo dos que desejam que a empresa cresça e se desenvolva, gerando bons resultados e dividendos. Quando somos sócios de um bom empreendimento, os resultados aparecem e é natural que nosso foco seja manter um bom nível de aportes mensais para que o número de ações que possuímos se multiplique. Este é o caminho natural e o que tem demonstrado os melhores resultados a longo prazo para investidores que não tem grande dedicação ao mercado. Uma forma simples e fácil de acumular capital no longo prazo.

O detalhe é que no meio do caminho muitos investidores esquecem as sua estratégia de longo prazo e passam a dar muita atenção a notícias e aos revezes da macroeconomia. Desta forma cometem um terrível engano levados por medo e insegurança. Acabam por vender todas as suas ações em um momento de baixa do mercado. Desta forma, materializam um prejuízo e saem decepcionados com o mercado de ações. Entretanto, o golpe de misericórdia está por vir: meses após se desfazer do seu capital, os mercados passam a respirar novos ares e o investidor que vendeu suas ações por um preço baixíssimo percebe que tudo voltou ao normal, só que desta vez ele está fora.

Ser sócio de uma empresa é ser solidário a ela em bons e maus momentos. Uma sociedade bem gerenciada e lucrativa terá o valor de suas ações ajustados rapidamente ao final das crises. A diferença é que o investidor que sabe disso aproveita a baixa dos preços para comprar mais ações a preço muito menor, enquanto o investidor menos experiente acaba por ter seu psicológico abalado e entrega as ações a preço de banana, abandonando o navio no pior momento possível.

Quer ser sócio? Então aproveite as “promoções” que o mercado oferece e aumente seu patrimônio. Esteja ciente que o mercado acionário pode andar para cima ou para baixo, e que a única certeza que existe é que parado o preço não fica. Uma ótima semana e BOAS ESCOLHAS PARA VOCÊ. 


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