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13 março 2012

Geo! O quê?

Nadinne da Silva Fernandes
Silvia Ane Dalmolin
Acadêmicas do curso de Graduação
Tecnologia em Geoprocessamento
Universidade Federal de Santa Maria

Você já viu a previsão do tempo na TV? Você já  viu aquele mapa da cidade de São Paulo que mostra por onde um delinquente passou? Você já ouviu dizer que existe localização de automóvel por satélite? E aqueles aparelhos que medem as distâncias sem as trenas (cordas, passos) e que todo mundo desconfia do resultado? E aquele mapa dos locais de maior aparecimento do mosquito da dengue? Pois é, estes são apenas alguns exemplos do que nós fazemos com geoprocessamento.



Ainda pouco conhecida, esta profissão vem atender as necessidades da população. É devido a isso que decidimos mostrar e explicar para as pessoas um pouco desta nova profissão, o geoprocessamento. Muitos ainda não têm o conhecimento sobre o que é e o que fazemos, por ser uma área de atuação específica no mercado de trabalho.

Geralmente quando visitamos um lugar, bairro ou cidade pela primeira vez logo tentamos buscar  um caminho para chegar até um hotel, um bar ou mesmo um posto de gasolina. Essas situações nos levam a procurar mapas ou, para quem tem acesso à internet, buscar endereços em sites de visualização de mapas (Google Maps, Google Earth, Yahoo Maps, AvisMmap), entre outros aplicativos para visualização de mapas na internet.

Em ambos os casos assim como nos mapas para celulares, o caminho e as figuras são desenhados (vetorizado) através de um programa específico e de ferramentas disponíveis e conhecidas dos profissionais da área de Geoprocessamento.

Mas para que isso se torne realidade e chega ao usuário final (você que está lendo esta reportagem), é preciso entender que esse caminho desenhado é o que originou a cartografia, um meio do homem registrar sua passagem pelos lugares, calcular distâncias percorridas, tempo de deslocamento e também delimitar seus territórios. Os mapas surgiram antes mesmo da escrita, registrados pelos povos primitivos em cavernas, as figuras rupestres já representavam o desenho das relações homem-natureza desenvolvidas por volta de 2400 anos antes de Cristo (IBGE, 2010).

Mais afinal o que é Geoprocessamento?
É um conjunto de técnicas e ferramentas relacionadas ao tratamento da informação geográfica. Utilizamos dados oriundos de imagens de satélites, dados levantados a campo, cartas topográficas, dentre outros. Além disso, utilizamos técnicas matemáticas e computacionais para tratar as informações geográficas que influenciam diferentes áreas de estudo como, análise de recursos naturais, transportes, planejamento urbano e regional, na cartografia dentre outras áreas.

O que esses profissionais fazem é descrever a superfície terrestre através de figuras geométricas, a natureza em sua forma matemática, ou seja, pontos, linhas e polígonos que, associadas a um objeto em superfície transformam-se em informações reconhecidas pelo público em geral. Por exemplo, uma linha contínua representa uma estrada, um polígono representa os limites de um estado e um ponto pode ser visualizado como a localização de uma cidade (sede municipal). Tudo isso em conjunto associado a localização geográfica na superfície terrestre resulta no que chamamos de mapa. O mapa pode ser um simples mapa de ruas, até um mapa de possíveis áreas infectadas pelo mosquito da dengue.

O problema maior está na quantidade de informações que um mesmo lugar na superfície terrestre pode conter, é ai que entra o que chamamos em geoprocessamento de Sistemas de Informações Geográficas (SIG), que tem por finalidade representar o que se encontra na superfície, por exemplo, casas, ruas, localização de hospitais, etc. e as interações que ocorrem com esses objetos materializados em um ambiente informatizado. Esse sistema é outra ferramenta que usamos para gerar informações através de análises, projeto e planejamento.

Além do que foi exposto, realizamos levantamentos topográficos e georreferenciamento de imóveis rurais, porém nosso trabalho na área de geotecnologias não se limita a apenas isso.

O Georreferenciamento tem como objetivo situar o imóvel rural no globo terrestre, é estabelecer um “endereço” para este imóvel na Terra, definindo a sua forma, dimensão e localização, através de métodos de levantamento topográfico, descrevendo os limites, características e confrontações de uma propriedade rural, através de um memorial descritivo que deve conter as informações detalhadas deste imóvel para a obtenção do Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR). O registro dos limites de uma propriedade foi inicialmente solicitado na Lei n.º 4.947, de 6 de abril de 1966  e modificado pelo artigo 1.º da Lei n.º 10.267, de 28 de agosto de 2001.

É importante saber que sem esse certificado os proprietários, sob pena de nulidade, não poderão desmembrar, arrendar, hipotecar, vender ou prometer em venda imóveis rurais. (Fonte: INCRA)

Tanto na área rural quanto na área urbana temos carência de informações adequadas para fins de planejamento e tomada de decisões sobre problemas de urbanização, enchentes em áreas rurais e urbanas além de desastres ambientais naturais ou provocados pelo homem. Portanto o geoprocessamento vem representar um enorme potencial, baseando-se no uso de tecnologias de custos relativamente baixo.

O interesse pelas análises geoprocessadas vem crescendo principalmente por órgãos governamentais e empresas privadas ligadas aos estudos econômicos, sociais e naturais. Pessoas que estejam interessadas em se especializar no uso de geotecnologias estarão diante de um mercado em expansão. O profissional terá grandes chances de ascensão profissional e atenderá as necessidades de empresas públicas e privadas na área de geotecnologias.

O profissional que atua nesta área é o Tecnólogo em Geoprocessamento, um profissional de nível superior comprometido com o desenvolvimento social e econômico, estando qualificado a compreender e desenvolver atividades de produção, aquisição, armazenagem, análise, disseminação e gerenciamento de informações espaciais relacionadas com o ambiente e com os recursos terrestres, respeitando valores éticos, morais, culturais, sociais e ambientais.

Nós da área de geoprocessamento, descrevemos além da superfície terrestre, as relações existente entre o homem, a economia e a natureza e a consequente interação dessa interação.
Além do profissional em nível de graduação a área é atendida também por profissionais de nível técnico. Se você ficou interessado e quer saber mais sobre o assunto, acesse o site dos cursos nesta área oferecidos pela UFSM, www.ufsm.br/geoprocessamento.

Colaboradores:
Prof. Dr. Elódio Sebem
Profª M. Sc. Michele Monguilhott


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