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06 março 2012

Aprendendo a investir

Devido à correria do Carnaval e começo de ano, não tínhamos postado a coluna de Josias Borges. O fazemos agora, com as três últimas colunas:

Josias Borges
Colunista do blog

Investimentos seguros
Talvez em uma feira livre, uma dona de casa consiga achar produtos “bons, bonitos e baratos”. No mercado financeiro quando ocorre isso é uma verdadeira pechincha. Entenda-se por “bom, bonito e barato”, o investimento que é seguro, rentável e que tenha liquidez, ou seja, que o resgate pode ser feito a qualquer tempo. Fica aqui o compromisso de abordar nas próximas colunas de forma mais aprofundada as características de cada oportunidade de investimento.



Hoje, no entanto, o tema é SEGURANÇA. É bem verdade que os bajeenses somos gaúchos e com muito orgulho tchê, mas devido ao fato de um passado nebuloso em termos de investimentos financeiros, há muita gente com um grau elevado da boa e velha desconfiança mineira. Para quem não sabe ou não lembra, me refiro a quebradeira dos agiotas em Bagé, fato marcante em nosso passado coletivo recente. O calote foi generalizado, coisa feia mesmo. É humanamente impossível o sistema se sustentar fazendo o dinheiro apenas passar da mão de um investidor para o bolso de outro em um círculo vicioso com tempo de vida reduzido. Isso não funciona. Pensado sobre isso me pergunto: será que todo mundo que deixou suas economias nos agiotas consideravam este investimento seguro?

Acredito que não. Na verdade acredito que sequer se preocupavam com isso. Afinal, vinha dando certo. Por mais sólido que pareça ser o caminho sempre é bom ter cautela e estar pronto para superar os imprevistos da estrada. É por isso que conhecer as garantias de seu investimento é tão importante. Vamos ao caso da poupança:

Poupança: tem como vantagem a facilidade. Vem de brinde junto com uma conta corrente, não tem custos e pode ser feito resgate a qualquer momento. Engana-se quem pensa que poupança é o investimento mais seguro do mercado. Aliás, nem o mais seguro nem o mais rentável. Caros leitores, a poupança tem como garantia inicial o seu banco. Vamos exemplificar: digamos que você tenha uma poupança no banco A. Você deve confiar neste banco, pois caberá a ele ter recursos para pagar os rendimentos devidos a você. Em um segundo momento, em caso de falência do banco A, você será socorrido pelo Fundo Garantidor de Crédito. Aliás, já ouviu falar nele? Este fundo foi criado na década de 90 para suportar as quebradeiras bancárias que começaram a se intensificar com a criação do plano real, que reduziu drasticamente a inflação e acabou com uma das formas mais fáceis dos bancos lucrarem: o floating bancário.

Pois bem. Qualquer pessoa que possua até R$ 70.000 em um banco (seja ele qual for), terá seu investimento devolvido em caso do banco quebrar. É isso mesmo, a poupança é segura somente até os R$ 70.000. Caso você tenha R$ 100.000 em uma poupança e seu banco quebrar você terá reavido apenas R$ 70.000. De posse desta informação me parece mais razoável investir em produtos financeiros alternativos, como Tesouro Direto. Diferente da poupança, os títulos negociados através do tesouro direto têm a garantia do próprio governo federal através da Secretaria do Tesouro Nacional. Aqui meu amigo, você só não vai receber se o país quebrar. E se o país estiver para quebrar, os bancos irão a falência bem antes da nação. Veja bem é possível aliar boas taxas de retorno e baixo risco. Estão aí as oportunidades que devemos aproveitar. Dinheiro aplicado na poupança por uma decisão consciente pode ser bom. O ruim é você precisar de uma rentabilidade superior a da poupança e não saber as alternativas.  Uma ótima semana e bons negócios.

Individualismo ou espírito de grupo?
Nossa sociedade vive momentos de revolução, talvez liderada pela comunicação que nunca foi tão farta e instantânea. A globalização extrapolou a fronteira econômica e está presente nas mais diferentes esferas da vida humana. Tudo bem, mas o que tudo isso tem a ver com nosso assunto? É que o individualismo parece ter se tornado febre na sociedade contemporânea. Nunca foi tão elevado o número de pessoas que moram sozinhas em suas residências, alguns por opção de vida, outros por desilusões amorosas, outros ainda por que buscam novos horizontes profissionais. Talvez seja apenas um reflexo do que é nosso mundo de hoje que, por sua vez, é reflexo do sistema econômico em que estamos inseridos. A busca pelo bem individual, sempre foi uma prerrogativa do capitalismo de Adam Smith, considerado o grande nome deste sistema.

Para Smith, a busca pelo bem individual fortaleceria o conjunto e todos poderiam viver melhor. Embora faça sentido, a ideia poderia ser complementada e é aí que entra John Forbes Nash, o matemático que revolucionou a economia aplicando o conceito de equilíbrio à teoria dos jogos. Para este ícone do pensamento moderno, não é possível alcançar o bem comum com foco puramente individual, pois no fim das contas todos nós vivemos em uma relação de interdependência cuja capacidade de cooperação trará resultados melhores que o pensamento puramente individual. Recomendo que assistam ao filme “Uma mente Brilhante”. A obra estrelada por Russel Crowe e dirigida por Ron Howard, além de ganhar o Oscar de melhor filme e melhor diretor em 2002, retrata com clareza o que o matemático quer dizer com equilíbrio. Aplicada à teoria dos jogos a ideia demonstra o quanto o resultado esperado depende das escolhas tomadas pelos que tem interesses em comum.

Fica muito fácil de entender a ideia ao conhecer o “Dilema do Prisioneiro”. Coloque em um buscador na Internet e veja. Para encerrar: investir é bom, saudável e necessário para que haja crescimento individual e coletivo. Acredito que a grande lição de Nash tenha sido que objetivos coletivos têm mais chance de dar certo e podem fazer com que as metas sejam alcançadas de maneira mais rápida. Uma ótima semana a todos e bons investimentos.

Tenha mais tranquilidade com relação ao futuro financeiro de seus filhos
Caros leitores, há meses estamos falando sobre diferentes formas de investimentos e estratégias de longo prazo para garantir um futuro mais tranquilo para você e para quem você ama. O tema de hoje pode ser apontado como uma solução para o drama de muitas famílias que não possuem recursos abundantes, ou seja, para a imensa maioria do povo brasileiro, cuja renda não ultrapassa a casa dos R$ 10 mil em 98% dos casos.

O drama a que me refiro é o momento em que seus filhos passam para a idade adulta, possuindo algumas demandas peculiares como a mensalidade da faculdade, mesmo que gratuita um curso superior demandará custos que geralmente não são baixos, como moradia, alimentação, livros, transporte, excursões, etc, etc, etc. Além disso tem a formatura, e o início da carreira. Como todos nós sabemos o tempo não para. Então fica a pergunta, caso você pudesse fazer algo agora que iria lhe poupar preocupações no futuro você faria? Caso a resposta seja sim, aqui vai a dica de um produto que pode ser a saída para a acumulação de recursos e para a disciplina de poupar todo mês uma certa quantia.

A PREVIDÊNCIA PRIVADA é um plano em que você aplica uma determinada quantia. Estes fundos são administrados por companhias autorizadas pelo Governo Federal através da Superintendência de Seguros Privados – Susep. Para iniciar as aplicações o valor mínimo é R$ 100, sendo que é você quem define o período das aplicações e os valores mensais. Chegando ao final do período você pode retirar todo o valor ou ter a garantia de uma renda mensal vitalícia, uma espécie de aposentadoria. A previdência privada não tem limite de idade, sendo assim, você pode iniciar uma previdência privada para seu filho ou filha já nos primeiros dias de vida. Arrisco a dizer que esta é a maneira mais barata e prática de investir na sua tranquilidade com relação ao tema que estamos abordando.

Digo isto por que você terá o tempo a seu favor, e como você já sabe, tempo e juros compostos fazem uma tremenda diferença sobre seu capital no longo prazo. Vamos fazer uma rápida simulação. Vamos dizer que você aplique R$ 100 por mês durante 20 anos para seu filho ou filha. Logo você terá aplicado R$ 100X240 = R$ 24 mil. Vamos utilizar uma taxa de 0,8% ao mês. Desta forma você teria um montante no final do período de R$ 72.113.

Agora vamos supor que você aplique mil reais iniciais seguidos dos mesmos 240 meses, só que desta vez com R$ 150 ao mês. Neste caso a conta ficaria em R$ 114.930. Isto mesmo, cento e quatorze mil novecentos e trinta reais. Um belo início para quem está concluindo a faculdade não acha? Perceba caro leitor, o importante é iniciar a caminhada e ter disciplina para aplicar o dinheiro. Faça a sua parte e tenha os juros compostos e o tempo a seu favor. Uma excelente semana a todos e bons investimentos.


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