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Protesto pacífico reuniu grande número de pessoas na Praça Borges de Medeiros, em Rosário (fotos Catiani Querubini/Especial C7) |
Na quarta-feira (25), os vereadores de Rosário do Sul revogaram o aumento salarial do prefeito, vice, secretários e vereadores, que valeria a partir de 2013. O aumento, que preveria até R$ 19,8 mil de vencimentos para o prefeito, por exemplo, causou uma gritaria generalizada na cidade e região, e repercutiu em todo o Estado. Uma manifestação reunindo estudantes, lideranças da comunidade e populares aconteceu nesta quinta, 26 de janeiro.
A mudança de posição começou com mobilização de moradores da cidade em discussões nas redes sociais e também em reportagens veiculadas na mídia estadual. O prefeito Ney Padilha (Neizinho, PSB), que assinou o decreto que encerrou os supersalários, salientou que o "Legislativo soube escutar a população".
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Estudantes, lideranças da cidade e populares participaram do ato |
O protesto, que se concentrou em frente à Prefeitura, foi para mostrar o tom de insatisfação da comunidade com os políticos. Neizinho recebeu os manifestantes, expressando apoio à posição da comunidade de fiscalizar os seus interesses, o que foi considerado um ato de humildade dele.
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Prefeito Ney Padilha recebeu os manifestantes e salientou o apoio ao direito dos manifestantes |
Para uma cidade com pouco mais de 39 mil habitantes, de acordo com o jornal Diário de Santa Maria, a proposta salarial destoa da realidade da maioria da população. Um funcionário que trabalhe no comércio, conforme o CDL, pode ganhar entre R$ 622 a R$ 1,5 mil. No campo, um trabalhador rural, por exemplo, ganha R$ 732, e o máximo de ganho de um homem do campo chega a R$ 1 mil. Já o servidor municipal ganha de R$ 367 a cerca de R$ 3 mil.
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