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25 janeiro 2012

As férias de Totonho Villeroy em Zero Hora de hoje

Na edição de hoje de Zero Hora, Totonho Villeroy conta as memórias de sua juventude no verão em São Gabriel (Foto Beti Niemeyer/Especial)
Dentro da série "Houve uma vez no verão", que o jornal Zero Hora vem publicando com personalidades gaúchas, sobre como eram suas férias na infância e juventude durante esta época, o entrevistado desta quarta (25) foi um conhecido da casa, que está fazendo sucesso na música. O gabrielense Totonho Villeroy recordou as memórias de suas férias no interior.


Villeroy dividia as férias entre a praia e a Cabanha do tio - Cabanha Santa Maria; Villeroy é primo de Benedito Franco (Didito), proprietário da Cabanha - e em uma lida campeira, relata sua história de verão. Confira as memórias contadas por ele na edição de ZH:

O cantor na infância
(arquivo pessoal)
"As férias de verão da minha infância eram imensas. Eu sempre passava por média no colégio e, quando acabavam as aulas, no começo de dezembro, olhava o futuro em perspectiva, vislumbrando banhos de piscina, Natal, Réveillon, depois algumas semanas na praia e um período na fazenda do meu tio, em São Gabriel.

Quando estava com 11 ou 12 anos, numa dessas temporadas campeiras, passei por um perrengue que me ensinou a ver o valor que devemos dar à água. O fato aconteceu numa lida de campo em que fomos com a peonada pegar o gado de uma invernada distante da estância para banhá-lo em uma fazenda vizinha, que ficava mais próxima daquele lote.

Quando o serviço foi concluído, rolou um churrasco de ovelha daqueles de engraxar os bigodes. O calor era quase sólido, e o ar, de tão seco, fazia ouvir-se o esqueleto dos insetos estalando. Os peões proseavam, contando a história da briga da mulher de um tratorista com dois brigadianos no baile do Clube das Canas.

E, em meio a risadas, serviam-se de cerveja, alheios a mim, a meu primo Didito e a Aristo, filho do capataz, que já secávamos por dentro, sem ter nada que pudéssemos beber. A casa da fazenda estava fechada, e as torneiras do lado de fora, quase emperradas, não davam notícia de uma gota sequer. Foi então que tivemos a ideia de procurar frutas no pomar.

Depois de muito vasculhar, encontramos uma horta mal cuidada com algumas melancias. Pegamos a maior e mais madura e a levamos a quatro braços até uma sombra, pois sabe-se que "não presta" comer melancia quente. E ficamos ali, olhando para aquele fruta gorda e tocando-a com os dedos, de vez em quando, para ver se havia resfriado.

Enquanto isso, a garganta continuava secando, e o suor, escorrendo. Acabamos dormindo, provavelmente com o sono povoado por camelos e miragens, até ouvirmos o grito de um peão chamando para retomar o caminho "das casa".

Voltamos sob mais duas horas de sol, os cavalos a passo curto, até chegarmos à estância, onde nos jogamos na geladeira, secando jarros de água e seguindo direto para o açude, para recuperar a alegria do dia. E, a alguns quilômetros dali, debaixo de alguma figueira, esperava-nos intocada nossa bem aventurada melancia"


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