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24 novembro 2011

Falando de Samba: Bateria


Celso Paz
Colunista do blog

BATERIA: Quando o Ensaio Começar

Surdo de Primeira: É o maior surdo e o que dá o andamento principal ao samba, servindo como base. Os interpretes (puxadores) se guiam por ele para não acelerar ou desacelerar o canto do samba. Em geral, há um surdo de primeira junto aos interpretes, como guia. tem uma afinação mais forte e mais aguda do que os surdos de resposta.
Surdo de Segunda:  É a resposta ao surdo de primeira, serve como sustentação para o samba no momento em que o surdo de primeira está "parado", sendo como um contraponto.                          
Surdo de Terceira:  Aparece entre os outros dois (um pouco antes do surdo se segunda), serve para dar um molho especial à cadência, quebrando a dureza dos outros surdos e dando um balanço à marcação. A batida varia de escola para escola, pois cada uma utiliza um tempo de corte.
Caixa de Guerra: É o que dá som característico ao samba, só com o som da caixa já se pode identificar uma Escola de Samba. É sempre tocado com duas baquetas, tem duas cordas sobre o "couro" que dão afinação diferente. Marca o andamento, mas permite floreios que não ocorrem nos surdos. A forma como se toca uma caixa varia também de escola para escola: algumas utilizam o instrumento embaixo na altura da cintura, tocando normalmente com as duas mãos; outras põe a caixa "em cima", utilizando uma mão como apoio e a outra livre.
Tarol: É uma caixa de guerra mais fina, o som é muito semelhante, em tamanho equivale a meia caixa de guerra.
Repinique: É uma resposta à caixa, é bastante utilizado nas paradinhas a nas viradas do samba, como "senha" para a volta dos demais instrumentos. Antigamente, utilizava-se predominantemente o repique nas paradinhas, hoje já admite-se o uso de chocalhos, tamborins e outros, enquanto o resto da bateria silencia.
Chocalhos: É formado por fileiras de "chapinhas", há chocalhos com duas, três, quatro, cinco e até seis fileiras. Não há uma grande diferença no som dos chocalhos devido ao número de fileiras (mas uma maior quantidade de fileiras produz um som mais forte). Esse instrumento aparece mais nos refrões, e fica passagens inteiras do samba sem ser tocado. O chocalho ajuda a caixa a dar o suingue do samba, mais é mais leve.
Tamborim: É um dos instrumentos mais importantes, já que faz todo o desenho do samba, enquanto os surdos e a caixa fazem uma marcação contínua, o tamborim faz diferentes bossas no samba. Sua baqueta pode ter ponta única ou múltipla, o que produz sons diferentes, por sua importância dentro da bateria, o naipe de tamborins costuma ter diretores específicos para ele. 
Cuíca: O som da cuíca é produzido através de uma pequena haste que fica em seu interior, que puxa um esticadíssimo couro que reveste o instrumento. Seu andamento é dependente da marcação dos surdos, que são seguidos pela cuíca. As cornetas e outros apetrechos que aparecem em algumas cuícas na Avenida são meramente decorativas.
Agogô: Tem um dos sons mais agudos da bateria. A bateria do Império Serrano é famosa por privilegiar seu naipe de agogôs, o que acabou por se tornar uma das maiores marcas da escola. Compõe-se de dois pedaços de ferro de tamanhos diferentes, um menor que o outro, ou dois cones ocos e sem base, de tamanhos diferentes, ligados entre si. Para se tirar som deste instrumento, bate-se com uma baqueta de madeira nas duas bocas de ferro, chamada também de campânulas, o seu som é provocado pela sua vibração.
Reco-reco: Formado por uma haste e um pedaço de madeira (ou metal), seu som é produzido pelo atrito entre essas partes. Algumas baterias já não têm mais reco-reco entre seus ritmistas, mas muitas ainda mantêm esse instrumento.
Pandeiro: Dá um ritmo característico ao samba, mas tem um som pouco audível no conjunto da bateria. Por isso muitas escolas aboliram o pandeiro de suas baterias, é usado como "alegoria" por muitos ritmistas, que o tocam para as mulatas sambarem e fazem coreografias.
Prato: Outro instrumento utilizado basicamente como "alegoria" pelos ritmistas, em geral, as escolas têm uma ou duas pessoas com o prato á frente da bateria, sambando e fazendo malabarismos com os pratos. O som produzido pela batida de um prato no outro, é bastante forte.

Obs: No sábado, dia 19 de novembro, estive assistindo no Ginásio Plácido de castro jogos da JINCOP 2011, onde tive o privilégio de entregar as medalhas e o troféu ao Campeão Pré-mirim masculino de Voleibol a Escola CAIC, momento o qual lembrei dos meus queridos mestres que ensinaram-me que  a respeitar meus adversários e iguais, e principalmente que o grupo (nós) somos mais importante do que o eu. Professor FUAD RADÉ, e em memória Professor ILO NUNES DE OLIVEIRA, aos mestres com carinho.

Contato: celsopaz1959@hotmail.com


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