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05 outubro 2011

Crônica: Mulher

Publicamos uma crônica enviada ao blog pelo leitor Luciano Cáceres, dentro de abrir o espaço a jovens escritores na comunidade. Se você tiver alguma crônica para enviar, o espaço está aberto, envie pelo email blogcadernosete@gmail.com.

Mulher

Por Luciano Cáceres
Enviado ao blog


Mulher. Assunto complicado. Se fosse sobre a Teoria das Supercordas ou a influência do Id no contexto histórico-politico-social seria mais fácil. Mas não. Sherlock Holmes, que conseguia desvendar um crime tendo como dados somente o que a vítima tomou no café da manhã, achava a mulher incompreensível; traiçoeira até. Nem Freud, com seu complexo de Édipo e teorias sexuais, não deu conta do recado. Poderia consultar alguém mais prático. O Aurélio, talvez. Esse sabe de tudo um pouco, mas creio que também ficaria devendo. Se todos esses e mais uma tropa de outras sumidades não conseguem definir completamente o que é mulher, o que eu - um pobre mortal - vou poder dizer?


Muito. Porque é um assunto tão complexo e rico que todos têm sua própria definição de mulher e todos estão, ao seu modo, certos. A minha visão? Bem, já vi a mulher em suas muitas formas: mãe, irmã, prima, avó, amiga, namorada, colega, chefe e até inimiga (não queira ter uma nessa condição). Já reparou que na maioria das novelas o antagonista é mulher? E como são más! Fazem e acontecem. Como dizem no Orkut: eu tenho medo. Mas o esquisito é que os mocinhos adoram as vilãs, não conseguem largá-las. 

O que me leva a dizer outra coisa marcante sobre as mulheres: a persistência. É tanta que chega a ser, às vezes, teimosia. Para qualquer coisa ou assunto. Seja pra defender uma tese de doutorado ou o sabor da pizza. Então o que dizer? Será que o silêncio é uma das definições de mulher? É provável. Assim como um discurso à la Fidel. E antagonismos - preto e branco; luz e escuridão; leve e pesado- também a definem.

É por essas e outras que acho que o que levou o homem a colocar a mulher sempre um degrau abaixo na sociedade ao longo da História é o medo. Sim, medo.  Porque se “dessem corda” pra mulher ela derrubaria o homem do seu pedestal e botaria ordem na casa. E não é o que está acontecendo? Elas já estão até em profissões tradicionalmente masculinas, como policiamento e construção civil. Estão tomando a iniciativa nos relacionamentos. Imagina passar na rua e de uma obra, ouvir uma voz doce dizendo: “oi, gatinho, tua mãe é confeiteira? Porque você é um docinho”. O cara não saberia o que fazer. Ou sorriria ou correria chamando o pai.

Claro que não é ruim, só diferente. E temos de nos adaptar a isso. Afinal, a mulher sempre teve  participação fundamental na nossa história, o que acontecia é que não lhe dávamos o crédito. Agora elas é que escrevem o roteiro, com mão firme. E por falar em roteiro, o que me leva a discursos e reparei que esse texto está parecendo com um discurso de senador, que fala, fala e não diz nada. Mas com um  assunto “fácil” desses? Creio que nem Rui Barbosa conseguiria um texto completo sobre esse assunto tão complicado.

Acho que vou chamar o pai e discutir sobre as supercordas. Mais fácil.



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