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27 setembro 2011

Patrono da Feira do Livro é destaque na coluna de Nico Fagundes em Zero Hora

Macedo: referência elogiosa de Nico Fagundes
O patrono da Feira do Livro 2011 de São Gabriel, José Antonio Macedo, mais conhecido como "Dr. Poeta", foi referendado elogiosamente na coluna de Antonio Augusto Fagundes (Nico Fagundes), apresentador do programa Galpão Crioulo da RBS TV e que assina seu espaço todos os sábados em Zero Hora, também um dos maiores nomes do tradicionalismo gaúcho. Com o título de "Um poeta. E que poeta!", a coluna será o prefácio do novo livro de Macedo, chamado de "Quando o Céu Madruga Estrelas", a ser lançado durante a 5ª Feira do Livro, que acontece de 20 a 23 de outubro, na Praça Dr. Fernando Abbott.


Na coluna publicada na edição do último sábado, 24 de outubro, Fagundes destaca que dentre diversos poetas que leu em sua vida, foi positivamente surpreendido durante a Estância da Poesia Crioula, evento realizado em Porto Alegre, há anos atrás. Ele destaca ainda, na coluna, que Macedo "amadureceu como poeta e não tenho dúvida em apontá-lo entre os maiores de nossa terra. O homem faz da poesia o que quer", resumiu, de forma elogiosa. 

O texto deverá estar no prefácio do livro, que Dr. Poeta irá lançar durante a Feira do Livro. Macedo, além de advogado, é compositor e poeta, já tendo inclusive composto um CD gravado por Wilson Paim, lançado  em 2008. Confira na íntegra, o texto que Nico Fagundes escreveu e reproduziu em sua coluna na Zero Hora de sábado:

Um poeta. E que poeta!

Antonio Augusto Fagundes

Eu leio muita poesia. Em português e em castelhano. E não só poesia gauchesca. Os meus autores castelhanos são Jose Hernandez, Federico Garcia Lorca, Pablo Neruda, Nicolás Guillén e, claro, Osíris Rodríguez Castillos – “de tan oriental medio brasileño”. 

E leio muito, claro, os poetas do Rio Grande do Sul. Leio e releio constantemente Vargas Neto, Amaro Juvenal e Glaucus Saraiva, o mais surpreendente de todos (apesar de sua genialidade, a sua extensa obra é quase desconhecida, com exceção de três poemas). A sua lírica, por exemplo, é maravilhosa e totalmente desconhecida. 

Pelo muito que leio e releio não esperava surpresa em matéria de poesia gaúcha. Estou dizendo gaúcha, não apenas gauchesca. 

Mas fui surpreendido. Nos velhos tempos da Estância da Poesia Crioula, sob o comando de Hugo Ramirez, havia um moço entre nós, jovem e advogado de São Gabriel, alto e magro, muito cordial e simpático. Não lhe dei então muita atenção, pensando que se tratava apenas de mais um dos muitos fazedores de versos comuns no tradicionalismo, via de regra bons declamadores e poetas medíocres. 

Passou-se o tempo e agora, surpreso e maravilhado, tenho em mãos um manojo de poesia puro sangue. Meu amigo José Antonio Macedo amadureceu como poeta e não tenho dúvida em apontá-lo entre os maiores da nossa terra. O homem faz da poesia o que quer. Ora é um guri brincando com um caramelo na boca, ora é um moço apaixonado com uma rosa na mão, ora é um homem maduro que olha o passado sem se envergonhar dele. 

E não gasta muito tempo alongando inutilmente o verso. Barquinho de Papel é uma maravilha. Sonho Louco é o sonho de todo o enamorado. Mas se eu pudesse escolher um poema para mim eu escolheria Se Jesus Fosse Negro, onde o poeta retoma a temática que Ariano Suassuna já havia abordado em O Auto da Compadecida. Agora, quem quiser babar de gozo que se perca nas Trovas... 

O poeta reinventa o mundo. Parece que o faz para os outros. Mas, não: é para si mesmo. Generosamente o que ele faz é repartir conosco uns pedaços de seu mundo mágico de fadas e de duendes. 

Mil gracias, meu amigo José Antonio Macedo, Dr. e poeta, pós-graduado em poesia, pelos momentos mágicos que me proporcionaste, pelos pedaços do teu belo mundo que repartiste comigo. 

Porto Alegre, fim do inverno de 2011.


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