A paralisação dos técnicos administrativos em Educação da Universidade Federal do Pampa (Unipampa) adia o início do semestre letivo. Segundo as últimas informações, as organizações sindicais dos técnicos aguardam posicionamento da Presidente Dilma Rousseff, em Brasília, para tomar as decisões. Paralelo a isso, nos campi da Unipampa, ainda não foi aberto o período de matrículas.
Segundo o vice-reitor, Norberto Hoppen, a espera é para que o comitê grevista reconsidere a decisão da paralisação. "Os alunos estão pressionando para a volta, as matrículas continuam paradas. O ano letivo já está atrasado, não há condições de começar no dia 15", afirma. Hoppen disse, também, que a situação depende diretamente das negociações em Brasília. Os reitores das principais universidades afetadas pela greve devem reunir-se na próxima semana.
Um dos coordenadores do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação da Unipampa (Sindipampa), Clever Leitzke, confirma que a greve é em apoio à categoria e para pressionar o governo. "Não há um pauta de reivindicações específicas para a Unipampa", explica. Leitzke espera uma posição do governo para decidir o futuro da greve. "Não queremos ficar de vilões na história, mas a greve é necessária", disse. A greve começa a causar apreensões e também, revolta por parte de muitos estudantes.
(com informações do Jornal Minuano, de Bagé)
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