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21 junho 2011

Fato Consumado: O “agir por impulso”


Marcel da COHAB
Colunista do blog

Aprendi com o passar do tempo que jamais devemos agir por impulso, de cabeça quente, em cima dos fatos. O tempo sempre é o melhor conselheiro.  Quando agimos por impulso exageramos, fazemos bobagem, cometemos injustiça ou cometemos justiça  mas de uma forma errônea. Depois de lançada, a flecha não volta a atrás.  Ação baseada no impulso prejudica a si e a outrem, e, num ato impensado, em questão de segundos, podemos acabar com vidas e famílias.


Não, eu não estou exagerando. Em pequena ou em maior proporção, sempre é bom pesar as circunstâncias e consequências. Tenho dois exemplos de minha vivência que elucidam isso:

No primeiro, uma ex-colega de trabalho conhecida por sua ação de impulso, recebe um cartão de uma loja da cidade. Esta mesma loja há pouco tempo havia mandado uma cobrança indevida para sua irmã, num cartão timbrado idêntico aquele que ela estava recebendo. Ao ver o cartão, ela não pensou duas vezes, foi até a loja e encheu a atendente de impropérios, dizendo que sua conta estava paga e que processaria a loja. A atendente, atônita diante da situação em que todos olhavam, pediu para ver o cartão. Abriu o envelope e se tratava de um cartão parabenizando a cliente por ser o mês de seu aniversário. A ação impulsiva da minha ex-colega foi como uma avalanche que foi levando tudo que encontrava pela frente.

No segundo, eu estava na faculdade, e numa prova de Direito Civil IV, na qual caía todo o conteúdo nosso professor aplicou apenas 3 questões, valendo meio ponto uma, e 2,5 cada uma das outras. Nossa turma ficou irritada, pois num conteúdo amplo, ele concentrou em 3 míseros problemas. Pior: não foi aplicar a prova. Eu, bem como meus colegas, fiquei possesso. Uns 4 entregaram a prova em branco, apenas assinada. O Luis Carlos Rocha que foi ministrar a prova tentou convencê-los a acalmarem-se e fazer a prova, mas não adiantou. Levantei e fiz o mesmo. 

O Rocha que me conhece desde criança e fora colega de trabalho do meu pai, conversou comigo, pediu calma, que eu me sentasse, desse uma olhada na prova, etc... Foi o que fiz. Fiquei vinte minutos olhando pra prova querendo esganar o professor, mas a raiva foi passando, a razão voltando ao seu estado até que pude fazer a prova e tirar uma boa nota. Naquela noite, o que mais aprendi de importante não foi o conteúdo da prova, e sim a saber controlar minha impulsão e esperar que o impulso desse lugar a racionalidade. 

Não tenho uma estatística concreta, mas não conheço uma impulsividade que tenha dado certo por completo. Como disse antes, às vezes no impulso cometemos justiça, mas por vias tortas. Imaginem, quantas coisas poderiam ser evitadas, se as pessoas usassem o exercício da paciência e da razão? 

Nem sempre o pedido de desculpas apaga uma ofensa, um constrangimento. Mas a vida nos escancara esta lição: a sapiência está estritamente ligada à razão e não a emoção. O ser humano tem o dom do raciocínio e da palavra. Esse dom precisa ser colocado em prática principalmente em momentos como esses.

Com certeza evitaríamos muitos dissabores.a


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