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03 junho 2011

Ato Público mobiliza arrozeiros na Praça Fernando Abbott


Audiência Pública expôs o problema que a classe arrozeira passa com o preço baixo do produto

A crise de comercialização do arroz, que tem afetado toda a cadeia produtiva da orizicultura e começa a acarretar o fechamento de postos de trabalho nos setores de comércio e serviços, motivou a realização de Ato Público na manhã desta sexta-feira, 3 de junho, na Praça Fernando Abbott. Centenas de produtores rurais, autoridades civis, lideranças empresariais e comunitárias estiveram no ato, organizado pelo Sindicato Rural de São Gabriel, Associação dos Arrozeiros e Sindicato dos Trabalhadores Rurais.


Audiência aconteceu na Praça Dr. Fernando Abbott, com a participação de diversas lideranças regionais
O ato foi transformado em Audiência Pública do Poder Legislativo, conduzida pelo presidente da Câmara, vereador Carlos Alberto MacCord Lannes, juntamente com Tarso Teixeira (Sindicato Rural), Paulo Lederes (Associação dos Arrozeiros) e Zeferino Barbosa (Sindicato dos Trabalhadores Rurais). Estiveram presentes os prefeitos Rossano Gonçalves (São Gabriel), Sérgio Coradini (Vila Nova do Sul) e Cláudia Goulart Brasil (Santa Margarida do Sul), os deputados federais Luiz Carlos Heinze (PP) e Jerônimo Goergen (PP), os deputados estaduais Frederico Antunes (PP) e Edson Brum (PMDB). 

Nos manifestos, estiveram presentes (no sentido horário), Renato Rocha (Federarroz), os deputados Edson Brum (PMDB, estadual), e os parlamentares do PP, Luis Carlos Heinze e Jerônimo Goergen (federal) e Frederico Antunes (estadual) 
A Farsul foi representada por seu vice-presidente Tarso Teixeira, e a Fetag pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Dom Pedrito, Fabrício Barreto. O presidente da Federarroz Renato Rocha também participou, juntamente com os líderes do movimento “Te Mexe Arrozeiro” Pedro Paulo Barbosa, Juarez Petry e Luis Carlos Schemale, e o presidente da Associação Comercial e Industrial, Cristiano Carvalho.

O movimento dos arrozeiros em São Gabriel luta pela sustentabilidade econômica da lavoura de arroz, e por um maior acesso aos mecanismos de comercialização liberados pelo governo federal, facilitando as exigências para credenciamento de armazéns para AGF e Contratos de Opção. A manifestação também pediu justiça tributaria, com redução de alíquotas para o arroz, fiscalização fitossanitária mais rigorosa das importações, e programas de incentivo ao consumo do arroz.

Público foi grande na Praça Dr. Fernando Abbott, epicentro do manifesto

Rossano defendeu a redução de carga tributária e cobrança ao governo
Nas manifestações que se sucederam, autoridades e produtores presentes sugeriram ações para mobilizar a opinião pública e os governantes em favor de uma solução. Os líderes do movimento “Te Mexe Arrozeiro” ressaltaram a importância de todo o setor participar da mobilização que está programada para este mês, em frente ao Palácio Piratini. As críticas ao governador Tarso Genro também pontuaram o evento. “Os arrozeiros precisam exibir pra todo o Estado o pronunciamento do governador na Abertura da Colheita do Arroz, quando se comprometeu em lutar pelo setor e até agora nada”, disse Frederico Antunes. O prefeito Rossano Gonçalves ressaltou que os municípios se colocam à disposição pra discutir redução de ISSQN para armazéns credenciados, para facilitar a competitividade. “Mas o Estado também precisará fazer sua parte”, salienta. Ele usou a palavra representando os demais prefeitos presentes, Sérgio Coradini (Vila Nova do Sul) e Cláudia Goulart Brasil (Santa Margarida do Sul).

“A crise do arroz precisa ser contornada com soluções que ajudem a diminuir seu custo de produção, como a redução da carga tributária”, ressaltou o prefeito, que durante o ato lançou uma proposta de diálogo com o Governo do Estado para trabalhar, juntamente com os municípios, na redução de alíquotas de tributos para aumentar a competitividade do arroz. Rossano chegou a dizer que coloca o Município de São Gabriel à disposição para discutir a redução do ISSQN para armazéns credenciados para recebimento de arroz oriundo de AGF (Aquisição do Governo Federal) e contratos de opção. “O Município se dispõe a fazer sua parte, mas o Estado e a União também tem de fazer a sua,com uma diferenciação do ICMS e um maior regramento na importação”, assinalou.

Arroz foi distribuído à comunidade, como forma de protesto
Emocionado, o presidente do Sindicato Rural, Tarso Teixeira, observou os graves efeitos da crise nos demais setores da economia. “Plantamos arroz há décadas, e nunca vimos uma situação como essa. O risco de forte desemprego já está presente. Vamos continuar mobilizados, e vamos fazer pressão junto aos governos para que haja uma solução”, afirmou. Ao final, a comunidade recebeu doações de quilos e quilos de arroz, em forma de protesto contra os baixos preços e a desvalorização da classe arrozeira.


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