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14 janeiro 2011

Fato Consumado: Dinheiro, amor à camisa, Ronaldos e Flamengo

Marcel da COHAB
Colunista do blog

No começo de 2009 o jogador Ronaldo Nazário fazia tratamento médico no Flamengo e declarava, mais uma vez, ser torcedor fanático do clube. Passado algum tempo, foi contratado pelo Corinthians sendo taxado de traidor e outras coisas mais pela torcida do Flamengo. Sua resposta foi: “não recebi proposta do Flamengo”. O clube carioca acreditou ingenuamente que bastava ser torcedor do clube para que Ronaldo assinasse um contrato. Ledo engano. No Corinthians, Ronaldo foi campeão, virou ídolo e se disse apaixonado pela Fiel.


A bola da vez é  outro Ronaldo, dentuço, ex-melhor do mundo e campeão mundial de 2002. Não Nazário e, sim, Moreira. Sempre se dizendo gremista e que retornaria ao clube que o projetou para encerrar a carreira. A novela Ronaldinho (Moreira) Gaúcho tomou conta do noticiário de final de 2010 e começo de 2011. O destino foi o Flamengo, renegado pelo outro Ronaldo. O irmão e procurador Roberto Assis Moreira fez aquilo que entendia ser bom e vantajoso para eu irmão/cliente. 

E se pensarmos bem, Ronaldo pensou nele e na Copa de 2014, seu objetivo, senão, vejamos: ser camisa 10 do Flamengo é estar mais perto da seleção brasileira. Ronaldo (e Assis) não quis disputar uma Libertadores acirrada como será a de 2011 em que os brasileiros entram favoritíssimos e que conta com os melhores elencos do Brasil: Grêmio, Inter, Santos, Fluminense, Corinthians e Cruzeiro. Melhor uma Copa do Brasil com o caminho praticamente livre, tendo como adversários o instável Palmeiras, o transitório São Paulo e os improváveis Botafogo, Vasco e Atlético/MG. O título da Copa do Brasil é mais alcançável para Ronaldinho e o caminho muito menos árduo. 

Com a 10 do Fla e campeão da Copa do Brasil, a pressão da imprensa para sua convocação se torna inevitável. Nem vou falar nas praias, no pagode, na noite e nas escolas de samba. Ronaldinho e Assis, agiram como todos agem no mercado capitalista: pensaram neles próprios e não numa torcida. A diretoria do Grêmio tem culpa também, pois pecou pela inocência. O presidente Paulo Odone (deputado que votou a favor do aumento dos vencimentos seus e de seus colegas) critica a forma como Assis agiu, mas um político e dirigente experiente como é, não poderia ter se deixado levar da maneira como o foi. Assis queria ganhar mais, como todos querem, inclusive o nobre deputado. 

Após pagar o mico do ano, com preparativos para a festa que não aconteceu, ele usa a sua experiência de homem público e busca, com sucesso, sair como vítima/herói da história, jogando a culpa do insucesso em Assis e valorizando sua imagem ante a torcida/eleitores. Uma coisa fica clara nos exemplos famosos citados acima: amor à camisa, tem o torcedor. Jogador é PROFISSIONAL e, quanto mais ganha, mais quer. 

O Grêmio foi um “Totó”, se fingiu de morto, mas acabou traído pela segunda vez por seu grande amor.O torcedor brasileiro, que se dane, ele sempre é deixado de lado pelos clubes, pela televisão que marca jogo para as 10 da noite em dia de semana e, agora, pelos ídolos. Se você  achou chata a novela Ronaldinho, tem coisa bem pior: está começando o BBB11.


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