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26 novembro 2010

Fato Consumado: Piada de brasileiro

Marcel da COHAB
Colunista do blog

(Se você acha que o Tiririca é que é palhaço, leia esse artigo até o fim...se você suportar!)

Vez por outra nos deparamos com alguém na televisão, internet ou na nossa presença mesmo contando piadas de português. Nossos patrícios são sempre motivos de risos com anedotas nas quais os colocamos em situações inusitadas em que os caracterizamos com um comportamento e uma inteligência caricata, motivo de chacota mesmo, tudo em razão de uma “falta de inteligência” da qual os acusamos culturalmente nesses anos todos.


Entretanto, nesses dias em que acompanhamos pela tevê rajadas de metralhadoras em guaritas, carros sendo queimados na cidade sede da final da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016, que vimos pessoas morrendo nos hospitais públicos e algumas com uma liminar da justiça também não serem atendidas, prefiro falar de coisas engraçadas. Ou melhor: TRAGICÔMICAS, afinal, tem coisas que é melhor rir pra não chorar.

Na revista Prática Jurídica, número 58 de janeiro de 2007, o Desembargador do Tribunal de Justiça da Bahia, Antônio Pessoa Cardoso, publicou uma coluna intitulada “Leis ridículas do Brasil”. Verdadeiras pérolas dos nossos legisladores. Vamos a algumas:
No município de Barra do Garças/MT, o então prefeito Vilmar Péres Farias sancionou a seguinte lei:

“Fica reservado na Serra Azul, ramal da Serra Mística do Roncador, uma área de 5 hectares, a ser oportunamente delimitada, para construção futura de um Aeródromo Inter-Espacial”. Já em Bocaiúva do Sul/PR, o Decreto Municipal 82/97 proibiu a venda de camisinhas e anticoncepcionais, sob o argumento de que o município estava perdendo receita do Governo Federal, face à diminuição da população. Mas aí o povo protestou e a lei foi revogada logo em seguida. Graças a Deus!

Na mineira Pouso Alegre, a Lei Municipal 3306/97, fixou uma multa de R$ 500,00 para os donos de outdoors com erros de ortografia, regência e concordância; para banners e faixas, a multa correspondia a R$ 100,00. O Prefeito de Petrópolis/RJ proibiu banho de mar com fantasia de carnaval. Detalhe: a cidade não tem praia.

Em Rio Claro há alguns anos, surgiu a Lei da Melancia, em que era proibido comer melancias sob a alegação de que a fruta transmitia febre amarela e tifo. Em Aparecida/SP tinha lei que obrigava os padres a andarem de batina pela cidade e uma outra proibia as moças de andarem de mini-saia.

Já em Quixeramobim/CE (Ceará sempre nos dando grandes humoristas), um vereador apresentou projeto de lei para que se pintassem todos os rabos de bovinos, ovinos e caprinos do município com a cor amarelo fosforescente, para evitar atropelamento por parte dos motoristas à noite. Não satisfeito, um nobre colega propôs a pintura de todos os cascos e chifres dos animais supracitados bem como das orelhas dos animais não-cornos.

Já em Juiz de Fora/MG, em 1999, os nobres representantes do povo trabalhavam mesmo. Apresentaram três contundentes projetos pensando no bem estar da população: um que obrigava os cavalos a usarem fraldas, um segundo que estabelecia mão e contramão para pedestres e o terceiro que exigia preenchimento de fichas com nome e endereço completos dos freqüentadores dos motéis. 

Em Terezinha/PI, foi proposto a instalação de telefones públicos nos cemitérios, a criação de um cemitério para animais domésticos e um crematório para os bichinhos. Com o perdão do trocadilho, essa foi de matar!

Para encerrar, em 1990, nossos deputados debateram com fervor projeto de lei do Deputado Hilário Braum que estabelecia em seu artigo primeiro: “Denomina-se presunto exclusivamente o produto obtido com o pernil suíno ou com a coxa e sobre coxa do peru” Assim sentenciava o parágrafo primeiro: “o produto obtido com a matéria-prima do peru terá o nome de presunto de peru”

É, amigos! Acima foram citados apenas alguns dos absurdos, mas claro, tem muito mais por aí. Enquanto esse tipo votação é feita nas câmaras e no Congresso, as reformas processuais penal e civil vão ficando de lado, os ladrões de galinha indo pra cadeia, os “colarinho branco” discursando na tevê e as ações tramitando por mais de uma década através de diversos recursos por todas as instâncias de nossos tribunais. Os portugueses, motivos das mais variadas piadas, que me perdoem, mas engraçadas são as piadas brasileiras, até mesmo por serem piadas verídicas. E o Tiririca que me perdoe também, mas ele não será o primeiro a fazer palhaçada em seu mandato.


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