Reunião levou problemas que o bem-estar animal passa em São Gabriel, aos vereadores |
A crescente onda de denúncias de maus tratos e abandono de animais feita por integrantes de grupos de defesa dos seus direitos nas redes sociais, somada à falta de apoio e ineficiência de políticas públicas em favor do bem-estar animal no município levou estes a um encontro com os vereadores e estas entidades na Câmara de Vereadores, na manhã desta quinta (23), no Plenário da Casa Legislativa. Na ocasião, foi exposta a realidade em que vivem os animais nas ruas do município.
Representantes das entidades Amigo Bicho, Anjo Gabriel, Quatro Patas e Patinhas & Focinhos se reuniram com presidente do Poder Legislativo, vereador Marcos Mec Vieira (PSDB), com a presença dos vereadores Dórian Bicca Bragança (PSB), Vagner Aloy (PDT), Karen Lannes (SDD), Sildo Cabreira (PDT), Paulo Sérgio Barros da Silva (PDT), Antônio Devair Rodrigues Moreira (PDT), Adão Santana (PTB) e Cilon Lisoski (PR).
Entidades estão juntas nesta batalha. Audiência Pública será em 20 de novembro, às 20 horas |
Na ocasião, foram tratadas várias propostas, desde formação de um conselho municipal do Bem Estar Animal até ampliação dos repasses da Lei de Auxílios e Subvenções, visando o orçamento de 2015. As principais reivindicações das entidades dizem respeito à contratação de um veterinário pelo Município para esterilização e controle da população animal, campanhas de conscientização da população, e a implantação de um abrigo provisório de animais abandonados, com vistas à adoção responsável. Os integrantes relatam que tentaram várias vezes sem sucesso obter respostas do Executivo em relação ao bem-estar animal.
Ficou decidido que uma Audiência Pública para tratar sobre o tema será realizada no dia 20 de novembro, às 20 horas, na Câmara, e também servirá para pressionar a Prefeitura a tomar providências. Os vereadores também apresentaram a Lei nº 3.181/09, que dispõe sobre a Política de Controle da Natalidade de Cães e Gatos e que não é cumprida. As integrantes dos grupos afirmaram que a situação "é insustentável".
“Acredito que agora o Poder Público, vendo como a causa animal mobiliza um grande conjunto de pessoas na comunidade, darão ouvidos ao interesse destes ativistas, mesmo porque esse assunto também é de saúde pública”, destacou Marcos MEC.