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14 novembro 2016

Papo Reto no Caderno7

João Pedro Lemos
Colunista do blog

Evoluir e transformar no que?
A primeira sensação que temos ao ouvir a palavra evolução é que tudo deu certo, tinha que ir onde deveria estar, mas não levamos em consideração que evoluir pode significar também perder, às vezes inclui devastar... Porque no fundo evoluir é só transformar e nada evolui com 100% de ganho, tanto na natureza quanto nas questões humanas. Sim porque evoluir até a atualidade significou, por exemplo, dar fim a época jurássica, dar fim a vários momentos no sistema temporal do planeta. Levantei essa questão porque diante de tanta tecnologia e “agilização” nos processos de comunicação e aceleração no processo de produção comercial precisamos avaliar o momento e vermos o que estamos ganhando de fato como seres humanos.



Vejam bem a questão, primeiro à medida que nos tornamos agentes da evolução na terra, nem tudo o que tornamos “evoluído” significa que os resultados sejam também 100% em si em favor dos seres humanos em termos globais. Inventamos o automóvel, aumentamos a poluição, aumentamos o conhecimento, dominamos a tecnologia aumentamos nossa longevidade, mas o planeta está superpopuloso.

Quando pensamos evolução esquecemos por outro lado que a maioria das benesses vindas desse conceito estão mais para valores do que propriamente em termos físicos, por exemplo o carro deixou de ser um meio para se tornar status, o homem deixou de viver, para trabalhar, produzir para ganhar mais, ter mais dinheiro para comprar mais e isso tudo fica em si mesmo, não acrescenta no processo dito evolutivo do planeta enquanto espécie, porque esse tipo de valor só existe na experiência cultural, de um sentimento que partiu da organização social humana. O problema é que em cima disso se construiu a sociedade moderna e contemporânea e o pior problema é que esse tipo de ação não afastou a selvageria do ser humano, porque a sociedade está organizada de forma injusta, enquanto houver fome, miséria, trabalho escravo, as mais diversas formas violência não houve evolução, é uma minoria a se beneficiar em cima de todo um sistema que vai levar o planeta e a maioria dos demais seres humanos ao caos. Acontece que só mudamos os meios, os fins continuam os mesmos e pior em cima apenas de experiências consequentes da evolução cerebral do homem que o tornou consciente e capaz de desenvolver valores e cultura e de forma injusta. O que dizer da política brasileira, por exemplo? Odebrecht e os R$ 600 bilhões do BNDES. Ajudaria no combate a miséria com geração de emprego e formação? Para que tão pouca gente ter tanto e para que? Demagogia também é evoluir? Democracia evoluiu, ou virou uma estratégia para aumentar atos ilícitos?

O que evoluímos na verdade não foi no essencial, uma pena, foi no superficial, continuamos os mesmos, apenas mudamos as formas e meios. Precisamos evoluir para o essencial, nos tornarmos melhores para os cuidados com o próprio ser humano, com a preservação do planeta, precisamos cuidar daquilo que chamamos de fato evolução.

Meios de comunicação mudam, mas importância continua
Todos sabem que os meios de comunicação ao longo da história sofrem transformações naturais, próprias da evolução tecnológica que cria um tipo de atualização inserida no processo. Assim de cartas, que apesar de ainda existirem, passamos ao uso frequente de e-mails, aos poucos o estabelecimento do “Online” vai ocupando espaço de ações físicas como o próprio rádio, hoje a rádio que não tem página, site, não tem acesso via rede, está fadada a ficar a mercê do número de ouvintes que anteriormente se fixava no dial do aparelho de rádio.

Da mesma forma os jornais mesmo tendo ainda sua importância física aos poucos vai se tornando essencial a versão online, do contrário o acesso às leitores e clientes também se restringe.

O mais importante a ressaltar, contudo, é que hoje os meios de comunicação estão voltados a questões específicas, porque o usuário da rede tem mais opções diante de uma linha infinita de opções. Dessa forma está se tornando um grande negócio ações informativas voltadas a interesses definidos, aliás, isso é também um novo perfil do cidadão, aonde a comunicação de massa vai dando lugar a comunicação específica. As pessoas hoje só procuram assuntos do seu interesse, por isso em termos de mercado é importante também atuar dessa maneira. Ao falar em comunicação de massa e sua importância, lembrei-me da influência dos meios de comunicação na política, na cultura, nos movimentos. Só para relembrar o movimento Jovem Guarda, por exemplo, surgiu de um nome de programa da TV Record, na época apresentado por Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa.


Hoje isso não mudou, só de lugar, o que era TV, virou Facebook, Whats, Twitter e Instagram, tanto que os últimos movimentos democráticos em nosso país nasceram nesses meios. Por isso, mais do que nunca hoje é preciso levar em consideração esses meios como influência do comportamento. A eleição americana foi o grande exemplo, pessoas certas nos lugares certos.

Data: 14/11/2016 09h15 
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