Tarso Francisco Pires Teixeira
Presidente do Sindicato Rural de São Gabriel
Vice Presidente da Farsul
Um grande debate público tem sido travado em diversos Estados do Brasil, com professores da rede pública dos Estados se revoltando contra propostas legislativas do movimento “Escola Sem Partido”, que pretende impedir a doutrinação ideológica por parte de professores desonestos dentro das escolas estaduais. Apesar de muitos torcerem o nariz para estas iniciativas, vistas como “censura” por alguns, é extremamente importante que esse tipo de discussão seja enfrentada, pois se a Educação é uma ferramenta indispensável para o desenvolvimento, também é verdade que muitos professores ideologicamente comprometidos usam os recursos públicos não para formar estudantes críticos, mas sim futuros militantes. E quem dera fosse possível que essa discussão avançasse para o âmbito da Academia, pois as universidades brasileiras, que decididamente estão muito longe de ser as melhores do mundo, são cada vez mais incompetentes para produzir ciência de verdade, e gastam nosso dinheiro para produzir discursos e atos de caráter político.
Dou como triste exemplo um curso realizado nos dias 22 e 23 de setembro pelo Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural da nossa Universidade Federal do Rio Grande do Sul, um convescote chamado ‘Seminário Internacional sobre Desenvolvimento Territorial do Pampa”, com o tema “A Soja, e a Sustentabilidade em Questão”. O curso foi realizado em parceria com o MST e um sem-número de cooperativas que o movimento usa para captar recursos dos ministérios federais, além da Universidade Federal do Pampa e Universidade da República do Uruguai, demonstrando que a burrice, de fato, não conhece fronteiras. Entre os objetivos alegados pelo evento, estava o de “discutir o avanço progressivo e implacável da soja no Pampa em nome da visão utilitária do capital financeiro, com impactos sociais, econômicos e ecológicos irreparáveis (...) com problemas de reordenamento especial legitimando a territorialização crescente do capital sobre o Pampa”. Em linguagem de marxismo gramsciano de fundo de quintal, nossa Universidade mais importante torra dinheiro público num evento feito não para produzir ciência ou pesquisa, mas sim ativismo político-ideológico contra a produção de soja e seus impactos geradores de emprego e renda nas comunidades do Pampa.
O crescimento da soja na região do Pampa foi conquistado apesar da forte resistência da esquerda encastelada no governo federal durante os últimos 14 anos de Lulo-Petismo. Todos os anos, o Zoneamengo Agroclimático da Soja produzido pelo Ministério da Agricultura excluía os municípios da campanha das zonas preferenciais de plantio, atendendo a uma reivindicação do governo, mais ideológica que técnica. Os produtores, entretanto, provaram a viabilidade do cultivo, e graças ao soja, um ciclo econômico positivo chegou à região, reduzindo os efeitos da crise econômica recente. Evidentemente, entidades como a Aprosoja, a Farsul, ou mesmo o Centro de Ciências de Estudo do Solo da UFSM, não foram convidados a este debate, porque seus dados são inconvenientes para professores protegidos da realidade, querendo impor uma utopia regressista a dezenas de municípios do Pampa gaúcho. Eles, na verdade, não se importam com os empregos criados na região, com as unidades de beneficiamento que se instalaram em municípios que sofreram décadas a fio com o subdesenvolvimento. Para estes senhores do ambiente acadêmico, o Pampa tem que continuar estagnado.
O engraçado é que estes senhores julgam estar combatendo o “capitalismo internacional”, mas seus propósitos falsamente ecológicos são estimulados por organizações subsidiadas por párias globais como George Soros e outros inimigos da agricultura brasileira. É importante dar visibilidade a este desperdício de recursos públicos. É muito triste que, por adesão a uma ideologia passadista e retrógrada, nossa maior universidade produza oficialmente uma posição contrária ao desenvolvimento e emancipação econômica plena dos municípios do Pampa gaúcho.
Presidente do Sindicato Rural de São Gabriel
Vice Presidente da Farsul
Um grande debate público tem sido travado em diversos Estados do Brasil, com professores da rede pública dos Estados se revoltando contra propostas legislativas do movimento “Escola Sem Partido”, que pretende impedir a doutrinação ideológica por parte de professores desonestos dentro das escolas estaduais. Apesar de muitos torcerem o nariz para estas iniciativas, vistas como “censura” por alguns, é extremamente importante que esse tipo de discussão seja enfrentada, pois se a Educação é uma ferramenta indispensável para o desenvolvimento, também é verdade que muitos professores ideologicamente comprometidos usam os recursos públicos não para formar estudantes críticos, mas sim futuros militantes. E quem dera fosse possível que essa discussão avançasse para o âmbito da Academia, pois as universidades brasileiras, que decididamente estão muito longe de ser as melhores do mundo, são cada vez mais incompetentes para produzir ciência de verdade, e gastam nosso dinheiro para produzir discursos e atos de caráter político.
Dou como triste exemplo um curso realizado nos dias 22 e 23 de setembro pelo Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural da nossa Universidade Federal do Rio Grande do Sul, um convescote chamado ‘Seminário Internacional sobre Desenvolvimento Territorial do Pampa”, com o tema “A Soja, e a Sustentabilidade em Questão”. O curso foi realizado em parceria com o MST e um sem-número de cooperativas que o movimento usa para captar recursos dos ministérios federais, além da Universidade Federal do Pampa e Universidade da República do Uruguai, demonstrando que a burrice, de fato, não conhece fronteiras. Entre os objetivos alegados pelo evento, estava o de “discutir o avanço progressivo e implacável da soja no Pampa em nome da visão utilitária do capital financeiro, com impactos sociais, econômicos e ecológicos irreparáveis (...) com problemas de reordenamento especial legitimando a territorialização crescente do capital sobre o Pampa”. Em linguagem de marxismo gramsciano de fundo de quintal, nossa Universidade mais importante torra dinheiro público num evento feito não para produzir ciência ou pesquisa, mas sim ativismo político-ideológico contra a produção de soja e seus impactos geradores de emprego e renda nas comunidades do Pampa.
O crescimento da soja na região do Pampa foi conquistado apesar da forte resistência da esquerda encastelada no governo federal durante os últimos 14 anos de Lulo-Petismo. Todos os anos, o Zoneamengo Agroclimático da Soja produzido pelo Ministério da Agricultura excluía os municípios da campanha das zonas preferenciais de plantio, atendendo a uma reivindicação do governo, mais ideológica que técnica. Os produtores, entretanto, provaram a viabilidade do cultivo, e graças ao soja, um ciclo econômico positivo chegou à região, reduzindo os efeitos da crise econômica recente. Evidentemente, entidades como a Aprosoja, a Farsul, ou mesmo o Centro de Ciências de Estudo do Solo da UFSM, não foram convidados a este debate, porque seus dados são inconvenientes para professores protegidos da realidade, querendo impor uma utopia regressista a dezenas de municípios do Pampa gaúcho. Eles, na verdade, não se importam com os empregos criados na região, com as unidades de beneficiamento que se instalaram em municípios que sofreram décadas a fio com o subdesenvolvimento. Para estes senhores do ambiente acadêmico, o Pampa tem que continuar estagnado.
O engraçado é que estes senhores julgam estar combatendo o “capitalismo internacional”, mas seus propósitos falsamente ecológicos são estimulados por organizações subsidiadas por párias globais como George Soros e outros inimigos da agricultura brasileira. É importante dar visibilidade a este desperdício de recursos públicos. É muito triste que, por adesão a uma ideologia passadista e retrógrada, nossa maior universidade produza oficialmente uma posição contrária ao desenvolvimento e emancipação econômica plena dos municípios do Pampa gaúcho.
Data: 29/09/2016 09h47
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