Alexandre Cruz
Colunista do blog
Temos que falar do conflito
O ex-presidente Lula depois de três horas de interrogatório na delegacia se dirigiu a sede nacional do PT para realizar uma entrevista coletiva. Numa das frases que usou é: A luta segue! Para aqueles que não gostam do conflito, devem ter ficado bem preocupados, pois na verdade gostamos de consenso e elogiamos os líderes políticos quando são capazes de alcançar. Repudiamos o conflito e nos lamentamos quando contamina todo o ambiente. De verdade, é realmente compreensível que a alguns possam resultar doloridos, inclusive cínico, mas a realidade é como ela é: a política é tanto conflito quanto consenso. Em algumas ocasiões a política deve ser conflito e expressar através dele; em outras deve ser consenso e visualizar como tal. Respeito quando convém a um ou outro, há que ser pragmático: manejar bem os tempos e dependendo das circunstâncias, um bom conflito pode ser tão útil como um bom consenso. Quem não entenda ou se negue a aceitar não durará muito tempo no mercado político.
O conflito é útil para mobilizar as bases politicas; dar coesão aos votantes, reforçar a identificação com os líderes, cimentar as identidades e pôr os demais na defensiva. O consenso é útil é para comprar o tempo, seduzir os reticentes, articular os apoios, ganhar respeitabilidade e limpar as arestas mais agressivas de liderança. Alguém interessado no consenso minimiza as diferenças. Alguém interessado em conflito não somente magnifica as diferenças e sim que transforma o debate em um luta pela sobrevivência: nós contra eles; tudo ou nada; agora ou nunca.
Dito isso para compreender como funciona a ciência política e a reação do Lula em razão da consequência da ação judicial que ganhou tintas de perseguição, depois de um espetáculo midiático, com o circo montado, com a legalidade de coerção questionada por renomados juristas e uma oposição oportunista, sem ideias e o que é pior: queimam suas bandeiras históricas para assistir um país paralisado dentro da política do quanto pior, melhor. Diante desse jogo de teatro, digo que a política deve servir para algo e não se permite para servir para nada. Sobretudo se não é capaz de resolver problemas, o que não pode é querer criar mais problemas como faz a oposição ao paralisar o país!
Colunista do blog
Temos que falar do conflito
O ex-presidente Lula depois de três horas de interrogatório na delegacia se dirigiu a sede nacional do PT para realizar uma entrevista coletiva. Numa das frases que usou é: A luta segue! Para aqueles que não gostam do conflito, devem ter ficado bem preocupados, pois na verdade gostamos de consenso e elogiamos os líderes políticos quando são capazes de alcançar. Repudiamos o conflito e nos lamentamos quando contamina todo o ambiente. De verdade, é realmente compreensível que a alguns possam resultar doloridos, inclusive cínico, mas a realidade é como ela é: a política é tanto conflito quanto consenso. Em algumas ocasiões a política deve ser conflito e expressar através dele; em outras deve ser consenso e visualizar como tal. Respeito quando convém a um ou outro, há que ser pragmático: manejar bem os tempos e dependendo das circunstâncias, um bom conflito pode ser tão útil como um bom consenso. Quem não entenda ou se negue a aceitar não durará muito tempo no mercado político.
O conflito é útil para mobilizar as bases politicas; dar coesão aos votantes, reforçar a identificação com os líderes, cimentar as identidades e pôr os demais na defensiva. O consenso é útil é para comprar o tempo, seduzir os reticentes, articular os apoios, ganhar respeitabilidade e limpar as arestas mais agressivas de liderança. Alguém interessado no consenso minimiza as diferenças. Alguém interessado em conflito não somente magnifica as diferenças e sim que transforma o debate em um luta pela sobrevivência: nós contra eles; tudo ou nada; agora ou nunca.
Dito isso para compreender como funciona a ciência política e a reação do Lula em razão da consequência da ação judicial que ganhou tintas de perseguição, depois de um espetáculo midiático, com o circo montado, com a legalidade de coerção questionada por renomados juristas e uma oposição oportunista, sem ideias e o que é pior: queimam suas bandeiras históricas para assistir um país paralisado dentro da política do quanto pior, melhor. Diante desse jogo de teatro, digo que a política deve servir para algo e não se permite para servir para nada. Sobretudo se não é capaz de resolver problemas, o que não pode é querer criar mais problemas como faz a oposição ao paralisar o país!
Data: 05/03/2016 16h03
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